Podcast do curso de Publicidade da Uniara aborda o Tik Tok

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Conteúdo faz parte da revista eletrônica CMIQuê?

Por meio de sua revista eletrônica CMIQuê?, o curso de Publicidade e Propaganda da Universidade de Araraquara – Uniara disponibilizou o podcast “O Fenômeno Tik Tok”. Os interessados podem ouvir o PPCast, como é chamado, pelo link https://spoti.fi/3JG8sPt.

“O aplicativo teve início em 2012, na China, e teve uma mudança de nome para Tik Tok para se tornar mais comercial e globalizado. Foi começar a fazer sucesso em 2017 e explodiu de vez em 2019 em todo o mundo. Para se ter uma ideia, em 2022, foi o aplicativo mais baixado do mundo, e isso mostra o seu sucesso”, comenta o professor responsável pela CMIQuê?, Gabriel Arroyo, que consultou como fontes os sites Meio & Mensagem e Tecnoblog, e o podcast Expresso Ilustrada, do jornal Folha de S. Paulo, para a produção do PPCast.

Ele conta que, quando foi inventado, o Tik Tok era voltado a pequenas dublagens. “Você colocava o trecho de um filme, por exemplo, e fazia uma dublagem. O aplicativo juntava isso e ficava uma coisa engraçadinha. Aí, as pessoas começaram a fazer dancinhas, ele se modificou um pouco e virou o que é hoje. Atualmente é muito comum ter vídeos de trinta segundos a três minutos, mas também teve uma ampliação para dez minutos, justamente para poder concorrer com o YouTube”, relata.

A indústria musical começou a usar muito o Tik Tok para lançar músicas, de acordo com Arroyo. “Veja que interessante: você lança uma canção primeiramente no aplicativo, começa a fazer as dancinhas e, se aquilo ‘vira’, aí vai para as rádios e a música acaba ‘pegando’. Então o Tik Tok acabou se tornando um grande termômetro da indústria musical”, destaca o docente.

Por outro lado, uma polêmica referente ao aplicativo também é discutida no PPCast. “Você faz o vídeo e o envia às pessoas, e isso pode ser compartilhado. A partir disso, tem o compartilhamento orgânico, que é o próprio Tik Tok que faz. Mas houve um grande problema em relação ao seu algoritmo: ele ‘entendia’ que precisavam ser pessoas bonitas, com corpos bonitos e em lugares bonitos. Aí, a inteligência artificial compartilhava isso muito mais do que, por exemplo, a postagem de uma pessoa que não estava em um lugar legal ou que tinha rugas ou ainda, que não seguia o padrão de beleza estipulado pelo Tik Tok. Jornalistas tiveram acesso a esses protocolos e documentos, e realmente constava esse fato, e o aplicativo assumiu isso e disse que iria mudar. Se mudou, não sabemos, mas isso ficou acordado”, detalha o professor.

Outro ponto abordado no PPCast, segundo o docente, foi que a maior parte do público do Tik Tok “é mais jovem, abaixo de trinta anos – são 66%”, mas que isso deve mudar. “Ele cresceu demais entre os jovens, mas agora, para continuar aumentando, precisa pegar um público mais velho, e o que ele fez? Colocou a transmissão da Champions, patrocinou o campeonato e agora, tenta abrir uma frente para pessoas acima dos trinta anos, que seria um mercado no qual ainda não atua”, finaliza Arroyo.

Detalhes sobre o PPCast estão disponíveis no Instagram – @ppcastuniara. Informações sobre a “CMIQuê?” podem ser obtidas no site www.uniara.com.br/cmique ou pelo e-mail [email protected]. (Assessoria de Imprensa – [email protected])

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