Na região de Araraquara, 18 municípios apresentam saturação de ozônio. Segundo levantamento realizado pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), Araraquara não apresentou saturação, mas, infelizmente a Cetesb não possui equipamentos para medir adequadamente o ozônio. O mesmo aconteceu com Franca, Barretos e São Carlos. Portanto, uma notícia de considerável fragilidade.
A Cetesb realiza três aferições e a saturação indica que em pelo menos uma delas foi encontrado o nível de ozônio acima de 160 microgramas por m3 de ar, número ideal estipulado pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), em 1990.
Em outubro o OMS (Organização Mundial da Saúde) passou a tolerar o ozônio até 100 microgramas por metro cúbico, mas, para que o novo índice seja adotado como base no país, é necessária a aprovação do governo brasileiro.
O que é?
O ozônio é um gás prejudicial, encontrado até dez quilômetros de altura da superfície. Incentiva doenças respiratórias e provoca irritação nos olhos. O ozônio se forma com a reação da luz solar com os gases liberados pelos veículos, solventes industriais, tintas e queimas de biomassa.