Texto: Lineu Carlos de Assis
PARA ENTENDER A SITUAÇÃO
Em reunião na tarde de 1º de abril não é mentira, nem brincadeira – o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), comunicou aos diretores do SISMAR várias medidas que pretende tomar sendo certo que vão mexer diretamente na vida financeira dos servidores, segundo a entidade.
Foi uma comunicação fria, como sempre – do prefeito que pretende adotar tais medidas, por meio de um projeto a ser enviado para a Câmara Municipal e que ainda está em estudo por conta da Covid-19, que poderá avançar a partir da segunda quinzena de abril.
De acordo com o Sindicato, a Prefeitura apresentou uma série de medidas diante da crise:
1- criar banco de horas para não pagar horas extras;
2- cortar benefícios de quem está em casa (insalubridade, periculosidade e outros);
3- se o quadro em relação à Covid-19 não mudar até a segunda quinzena de abril, antecipar férias escolares para maio;
4- em último caso, redução de 25% na jornada e no salário.
COLOCAÇÃO DIANTE DA SITUAÇÃO:
Vivemos um momento único na história do mundo, claro, a par do mal que envolve o planeta, em nosso país, a Esquerda e a Mídia Corruptas aproveitam para destruir o país, pouco se importando com perdas humanas, quer pelo contágio do vírus ou oriundas da economia "pré-caos". A frieza na busca dos resultados políticos é tanta que chegamos a perguntar: "Que seres humanos são estes?".
POIS BEM…
o mundo terá que passar por readaptação em todos os setores, óbvio, em meio à tempestade muito do que era não mais será; e o que não era, será.
No mundo empresarial e público teremos readequações, sacrifícios…
Falo isso, atentando ao fato que envolve os Funcionários Públicos Municipais de carreira que, há décadas, têm sido desvalorizados, seja por reajustes abaixo da inflação, planos de cargos destruidores de carreiras e precarização das condições de trabalho; sendo que muitos precisam, muitas vezes, levar material de trabalho de suas casas.
Antes de se atingir os Funcionários Públicos Municipais de carreira, com medidas de cortes, pergunta-se:
– PRIMEIRO Por que não dispensar todos os cargos de confiança, geralmente compostos pelos "cupinchas" e "cumpanheiros"?;
– SEGUNDO Por que o prefeito não anuncia que está reduzindo o seu salário, o do vice-prefeito e do secretariado em 50%?;
– TERCEIRO Por que o prefeito, aproveitando o embalo, não dá um recado à Câmara de Vereadores para também reduzir em 50% o salário dos nobres representantes da população?
Cumpridos os itens citados e mesmo havendo necessidades de contenção financeira, aí sim, poderia se pensar em conversar com os funcionários.
Como dissemos no título: São PERGUNTAS QUE SE FAZEM. Agora… AGUARDAMOS AS RESPOSTAS do Poder Público. (Lineu Carlos de Assis)