A campanha oficial do TSE diz: Pense e vote! Se a gente tivesse memória ou valorizasse os fatos que compuseram os últimos tempos, efetivamente após pensar e analisar simplesmente não votaríamos. Mas, os agentes políticos que aprontaram barbaridade e agora, com o dinheiro do povo brasileiro, usam o rádio e televisão para se vitrinar como justo, idealista e propositor de idéias miraculosas, não perderiam o seu tempo e muito menos o nosso: sabendo que o povo não se enganaria de novo, estariam viajando pelo mundo. Com tudo o que foi dado a testemunhar, o povo sofrido e que paga uma enormidade de tributos, não se zanga com os governantes que se omitem, bagunçam o coreto da segurança e deixam-nos angustiados com a inversão de valores. E ainda fechados em casa, com grades altas e lanças pontiagudas, cerca elétrica e cães ferozes adestrados para atacar invasores de seu campo demarcado a xixi.
O povo brasileiro é mesmo sem memória? Preferimos asseverar que para a maioria de nossa gente falta educação. Temos escassez cultural, anemia informativa e inanição de interesse. Não sabemos o que nossos candidatos fizeram ou estão fazendo com o cheque assinado, em branco e com razoável fundo de confiança. Hoje, para quem consegue pensar é um castigo analisar ou tentar decifrar o fenômeno: o pessoal apronta, mata a fé e a esperança da população e ainda fica por cima da carne seca. Ora, falta mesmo educação e, até por oportunismo, felizmente os candidatos a presidente e ao governo falam em educação aprimorada, com mais tempo na escola, com maior qualidade, enfim, melhorar a cultura que é sem dúvida a causa dessa alienação. Não adianta se preocupar com os efeitos, são tantos e desfocariam as discussões.
Vamos exigir que os vitoriosos cumpram a promessa, educação de verdade e, dessa forma, teremos energia para aguentar 20 anos, um lapso de tempo para transformar, agregar valores e metamorfosear milhões de compatriotas. Se houver honestidade em mais um palanque eleitoral, isso pode ser factível, plenamente possível e o Brasil poderá vislumbrar um progresso como a China, sem triturar a alma de trabalhadores.
O país vai pra frente (sem saudade do período ditatorial), sem donos da verdade, sem paladinos de fracos e oprimidos, sem salvador da pátria, sem aproveitadores de plantão em tantos segmentos sociais. Uma dose planejada de educação é o que essa terra precisa, com urgência. Sem dúvida, não haverá efeitos colaterais. Ao contrário, só um céu de brigadeiro. Mesmo com os aviões da Tam e Gol anunciando a saída de Araraquara porque a reforma do aeroporto de Ribeirão chega ao final.
Nem vamos bater na surrada tecla (se houver investimento na educação não precisaremos gastar em presídio, em cadeia, em penitenciárias), o comentário infere a sua inteligência. Caso contrario não teria chegado até aqui. Assim, como uma ou um formador de opinião aja, magnetize as pessoas para essa necessidade educacional. Sabemos que não existe outro caminho para reformar este país, notoriamente infeccionado. O antibiótico é a educação, não tem outro. Paliativo, isto é, blá-blá-blá dos politiqueiros, leva à septicemia.
Trata-se de um projeto que vai unir todos os cidadãos e cidadãs de boa vontade, independentemente de sigla partidária ou ideologia da moda ou arraigada no espírito de muitos líderes. Verdade, alguns cabisbaixos, vexados por indivíduos desqualificados e aproveitadores de nossa crença. Mas, vale sim uma empreitada ampla e séria porque o momento exige a nossa presença. Sem chorar pelos omissos e matadores da democracia.
Só para explicar o título… o TSE está certo: com tudo o que existe por aí, vale pensar e votar no melhor ou menos ruim. É um jeito de levedar esta m…assa!