Da Redação
Leitor do JA narra uso indevido de seu CPF, descoberto via chave do PIX. O leitor em questão (prefere ficar sem identificação neste texto) informou sua chave PIX para receber um pagamento; após um dia, sem ter recebido (e diante de informação de que o dinheiro não havia “voltado” à conta de quem pagou), foi a seu banco (canal do cliente). Seu CPF estava constando de outra conta, de outro banco, e sua chave PIX estava a ele vinculada (em seu banco, a chave PIX aparecia como cancelada).
Por que constava cancelamento de sua chave na conta autêntica que o leitor mantinha? Porque, com abertura de conta fraudada (fazendo uso de documentos pessoais do leitor), foi criada, também, chave PIX com CPF. O banco da conta autêntica do leitor, conforme normas gerais, cedeu a chave PIX. É entendido que uma conta aberta em outro banco – com as exigências para tanto (documentos) – pode pedir uma chave PIX, ainda que usada em outra conta, mesmo de outro banco.
Ou seja, o leitor não precisava cancelar sua chave PIX.
Em função deste pagamento via PIX, o leitor acabou ciente de que seu nome e CPF estavam sendo usados indevidamente. Constavam de uma pequena instituição financeira (nem banco conhecido era).
Em relação a quem pagou o PIX ao leitor, apareciam normalmente nome do destinatário (correto) e CPF (correto). No entanto, como instituição, aparecia um nome bem estranho: não era um banco conhecido. Ou seja, por esse ponto, fica uma dica a quem usa o PIX para pagar: ao menos verifique qual é a instituição (o banco) do destinatário. Se, por acaso, aparecer uma instituição estranha, duvide do PIX, ciente de que a chave do destinatário possa ter sido fraudada.