Já aconteceu de se sentir culpado(a) ao olhar as pessoas da sua idade e de pensar “não posso estar assim tão velho(a)!” Então, você vai gostar desta:
“Eu estava sentada na sala de espera para a minha primeira consulta com um novo dentista, quando observei que o seu diploma estava dependurado na parede. Estava escrito o seu nome, e de repente me recordei de um moreno alto, que tinha esse mesmo nome. Era da minha classe do colegial, uns 40 anos atrás, e eu me perguntava: poderia ser o mesmo rapaz por quem eu tinha me apaixonado à época?
Quando entrei na sala de atendimento, imediatamente afastei esse pensamento do meu espírito. Este homem grisalho, quase calvo, e o rosto marcado, profundamente enrugado, era demasiadamente velho pra ter sido o meu amor secreto… que que é isso!?
Depois que ele examinou o meu dente, perguntei-lhe se ele foi do Colégio Edouard Montpetit.
– Sim, respondeu-me.
– Quando se formou? perguntei.
– 1959. Por que esta pergunta? respondeu.
– Eh… bem… você era da minha classe”, exclamei.
E então este velho horrível, cretino, filho de uma (…), me perguntou:
– A Sra. era professora de quê?