Uma sigla altamente carismática, tentadora e que é lastreada por uma condição secreta que torna as pessoas escravas de seus estatutos. Mas, o cerne dessa enorme e inexplicável discussão está aonde? Afinal, o que ela permite além de 15 minutos de holofote, durante o carnaval, para o presidente dizer que vai distribuir 40 mil preservativos? Impressionante a sequência de desentendimentos, um fato novo a merecer a defesa de tese de mestrado ou doutoramento.
O Gaspa, de início, ganha vida pela energia da Dra. Clara Peckmann e voluntários. Ela, agora, comunica solenemente seu desligamento da Ong (página 3). Através do JA houve um diálogo, não muito amistoso, entre a atual diretoria e a precursora. Na Câmara Municipal, após manifestação aos vereadores sobre Aids, o diretor-advogado anunciou que o pessoal entregaria o mandato. Na sequência, em reunião conturbada, na mesma casa dos vereadores, foi formada comissão para levantamento de dados. Pelo relatório, a atual diretoria não reconheceu “qualquer legitimidade” para tal serviço. Sem outras delongas, por que ignorar apoiamento da comunidade à entidade que cuida dos infectados pelo vírus que teima em ser o campeão da mutação?
Aquele comissão, citada há pouco, integrada por Aluízio de Castro Lima, Carlos Alberto Dahab e Célio Franco se demitiu deixando aos diretores a responsabilidade pelas respostas reclamadas que, a bem da verdade, deveriam merecer a atenção do Ministério Público. Notadamente, quando a sociedade araraquarense está perplexa diante dos desentendimentos entre pessoas de elevada respeitabilidade.