O que faz um desenvolvedor e como é o mercado de trabalho

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Foto: Christina Morillo/Pexels

Responsável por criar, desenvolver e fazer a manutenção de softwares, esse é um dos profissionais mais requisitados, com vasto campo para atuação.

O desenvolvedor é responsável por criar, desenvolver e fazer a manutenção de softwares. Esses mecanismos podem integrar programas de computadores pessoais ou empresariais, websites, redes sociais, sistemas operacionais, aplicativos de celular e outros dispositivos. Essa é uma das áreas mais requisitadas no mercado de trabalho, com vasto campo de atuação.

Mais de 420 mil novos postos devem ser criados na área de Tecnologia da Informação (TI) até 2024, segundo o Banco Mundial. O setor é um dos que mais cresce no Brasil e no mundo.

A presença desses profissionais é cada vez mais fundamental em instituições, governos e empresas, porque o seu trabalho está diretamente ligado à tecnologia e à internet. Ambas as áreas estão inseridas de forma ampla e central em diversas atividades econômicas.

Cursos de programação são de extrema importância para quem deseja ingressar setor ou para o profissional que queira se manter atualizado. Isso porque a atuação do programador requer o entendimento, o uso e a aplicação de diferentes linguagens de programação, como Javascript, CSS e HTML.

Vale ressaltar, ainda, que o universo da programação está interligado. Para trabalhar com CSS, por exemplo, é necessário fazer um curso de HTML, linguagem de marcação que permite ao desenvolvedor criar páginas de maneira precisa e com variedades de margens, cores, estilos e tipos de letra, por exemplo.

Como é a atuação de um desenvolvedor?

A atuação do desenvolvedor, de maneira resumida, engloba definição de objetivos, planejamento, execução e manutenção. Para entender as demandas e os detalhes do que será criado, além das necessidades do usuário, o profissional se reúne com chefes e clientes antes de iniciar um projeto.

Durante essas fases de definição de objetivos e de planejamento, o programador traça todo o escopo do projeto, incluindo a maneira de funcionamento, a meta final, o formato, entre outros fatores.

O desenvolvimento do projeto em si, de acordo com o formato adotado, é o momento que o profissional tem para criar a sua base de dados, interface e outras necessidades de programação. Após testes de funcionalidades e de qualidade, o produto pode ser lançado.

É a partir do instante que o projeto é lançado que o programador fica responsável por fazer a manutenção de sua criação. Isso significa estar atento à correção de bugs, à criação de melhorias e atualizações, à análise de dados e de feedbacks de usuários, entre outras eventuais demandas da ferramenta desenvolvida.

Onde esse profissional é mais requisitado?

Empresas de tecnologia, que operam a partir do desenvolvimento de softwares de qualquer tipo como produto principal, como startups, costumam contar, de maneira mais frequente, com a atuação dos programadores.

Áreas que também oferecem espaço significativo para esses profissionais são agências de marketing. Programadores pode ter ainda atuações autônomas, como freelancers e como consultores de empresas.

De maneira geral, no entanto, o desenvolvedor pode encontrar oportunidades de trabalho em qualquer negócio ou instituição que use tecnologia e softwares em seus processos, como hospitais, universidades, setor automobilístico, e outros.

Quanto ganha um programador?

As indústrias que lideram as contratações, em 2022, são as ligadas a bens de consumo, agronegócio, varejo, logística e tecnologia. Os dados são da 14ª edição do Guia Salarial da Robert Half, empresa que faz o recrutamento de profissionais especialistas para postos de média e alta gerência.

Em relação à tecnologia, a perspectiva salarial de um desenvolvedor front-end sênior varia de R$ 11.550 a R$ 19.350; um desenvolvedor full-stack pleno, por sua vez, ganha entre R$ 8.100 e R$ 13.550.

O profissional que atua como desenvolvedor back-end pleno pode esperar receber um salário de, aproximadamente, R$ 6.900 a R$ 11.600 por mês; enquanto um especialista/cientista de dados recebe entre R$ 13.100 e R$ 21.950; e um gerente de Segurança da Informação, de R$ 20.050 a R$ 33.550.

(Luiz Affonso Mehl – Analista de Link Building – www.expertamedia.com.br)

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