A mulher soube bater a poeira e dar a volta por cima. Com isso, ficou mais importante que o homem? Ou o homem “continua” mais que ela?
Um estudo sobre cromossomo lava ao entendimento de que o Y do homem, é meio manco: teria menos genes que ditam o volume e a qualidade do ser. Algumas feministas de plantão – donas da verdade, das ações herdadas do machismo anacrônico que serviu para distanciar e violentar os dois gêneros – acreditam que estava justificada geneticamente a sua supremacia.
Outro estudo publicado nesta semana, liderado por David Page (Instituto Médico Howard Hughes), indica que o Y possui mecanismos de reparação e mais genes do que esperado.
Só para lembrar: o genoma humano é composto por 23 pares de cromossomos e um deles determina o sexo. Se a pessoa possui um par XX, é mulher. Se for XY, é homem.
Que besteira essa discussão de quem é mais importante, não é mesmo? Ambos perdem a oportunidade de interagir em favor do crescimento recíproco e da felicidade já, aqui e agora.
A pergunta, que não interessa a cientista, mas para o homem e mulher que vivem o dia-a-dia respirando o mesmo (ainda) abundante oxigênio: quando terão a generosidade suficiente para se complementar, abrindo mão de um pouco do egocentrismo e da grotesca fantasia de ser mais que o outro?