1- Restou comprovado, na tramitação da Ação Civil Pública, que o colégio foi levado a erro de cálculo num período de inflação corrosiva que detonou a economia brasileira. Ficou inquestionavelmente cristalino que não houve má-fé e muito menos dolo. Apenas um erro que o colégio aceita reparar.
2- A inflação galopante e assustadora, com até 30% ao mês, contrasta com o período de estabilidade econômica que vivemos desde 1994. É difícil, neste março de 2012, analisar e tentar entender a confusão que os agentes econômicos viveram naquela época onde qualquer produto, com o passar das horas, ficava mais caro. Até hoje alguns consumidores têm pavor da maquininha que etiquetava novos preços em supermercados. Um barulho que, há 20 anos, ficou ausente da orelha do brasileiro que aprendeu a prezar este momento de estabilização econômica, com reflexo social.
3- Estamos abertos para receber a manifestação dos pais de alunos, do ano de 1992, na forma e prazo estipulados pela sentença do Tribunal de Justiça, sendo salutar agradecer a maneira republicana que o Ministério Público tem tratado esse processo que envolve um ente de respeito e que tem a missão de ser forja de educação junto à comunidade araraquarense.
4- Mostrando que tudo isso não tem força para desviar o colégio de seu projeto basilar, aproveitamos para ratificar a proposta vitoriosa, conquistada em 87 anos de bons serviços, a qual conta com a confiança de todo um povo representado pelos pais, mães e responsáveis por centenas de alunos: a nossa razão de ser.
5- Muito obrigado do Colégio Progresso de Araraquara.
