Sim: o casamento não se dissolve enquanto o amor permanece vivo. Segundo os gregos existe o amor atração, desejo (Eros), afeição, fraternal (fileos) e o amor sacrifício (ágape).
Não: se não existe mais amor, se ele morreu será que mais alguém tem que morrer? Independentemente da avaliação religiosa, seja qual for o segmento, o matrimônio à Luz da bíblia só tem um fundamento, o amor. Foi o amor que fez Deus, o criador, constituir uma família com a humanidade representada por Nossa Senhora e o fruto desse amor é Nosso Senhor Jesus Cristo de acordo com São João 3:16 (Deus amou a humanidade de tal forma que deu seu único filho para que todo aquele que Nele crer não morra, mas tenha vida eterna). O matrimônio não é uma invenção humana, isto é, do congresso nacional ou das nações unidas, ele é uma instituição divina. O próprio Deus contemplou no Jardim do Édem, o primeiro homem (Adão), que foi criado para ser completamente feliz. Mesmo com todas as condições para ter a felicidade plena, sentia-se solitário e vazio por não ter uma companheira. Assim como todo animal macho tinha a fêmea da mesma espécie. Por essa razão disse o Senhor: NÃO É BOM QUE O HOMEM ESTEJA SÓ, FAR-LHE-EI UMA ADJUNTORA, ISTO É UMA COMPANHEIRA. Os anos foram se passando e, em alguns países em função da influência da religião predominante, a lei passou a permitir o homem casar-se até com quatro mulheres desde que tivesse condições de sustentá-las. Assim como no Egito onde 94% da população são muçulmanos. Claro que, dessa forma, teriam quatro sogras. Mas, alguns consideram a sogra como uma mãe e agem como verdadeiros filhos. Para esses seria uma grande felicidade.
ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE…
Esta frase citada em toda celebração matrimonial se refere à morte física ou à morte do amor? Por questão de bom senso, certamente a morte referida é a do amor. Quando o amor morre não tem mais remédio. Deus que é o amor não está mais unindo o casal que, com ou sem culpa de um ou de outro, mas, pelas circunstâncias da união não se suportam mais. É melhor a separação em função da morte do amor do que ficar brigando como milhares e acabar matando um ao outro fisicamente, ou com ofensas, traições, agressões. Quando o amor morre é porque chegou a hora de cada um seguir seu destino e preservar alguns sentimentos que podem ainda ser cultivados como a amizade, o respeito, a fraternidade… . Fomos criados por um Deus democrata, que respeita nosso livre arbítrio. A maior prova disso é que mesmo vendo Adão e Eva próximos de desobedecerem não interveio e respeitou a decisão deles em comer o fruto proibido. Se um casal, e somente ele, acha que não dá mais para ficar junto porque o amor morreu não é justo lideres religiosos decidirem por eles. Se o criador respeita a liberdade de escolha, ninguém por causa de dogmas complexos, preconceitos ou outros interesses escusos pode proibi-los de separar, casar de novo e reencontrar Deus, isto é, o amor. Muito menos proibi-los de receber o filho de Deus através da eucaristia. Chega de falso puritanismo, chega de hipocrisia, chega de fardos pesados, pois, o do Senhor Bom Jesus é suave e leve. São Mateus 11:28 ao 30.
Reflexão da semana
Permanecem a fé, a esperança e o amor, mas, o maior de todos é o amor!
I Coríntios 13