Marilene Volpatti
Tenho as minhas fraquezas, você também. E quem não as tem? Se sucumbirmos diante de uma torta de chocolate, não vai significar que não possamos desenvolver nosso auto-controle. Vamos conhecer algumas estratégias para não cair em tentação?
Namorado
– Seu namorado não ligou, você fica doidinha para telefonar para ele. Procure imaginar como vai se sentir depois da chamada. Pense na humilhação, se for rejeitada. Se ele quisesse conversar com você teria ligado. Para não ceder ao telefonema, saia de casa, faça abdominais, pule corda, ande de bicicleta, assista a uma fita de vídeo ou ligue para um parente ou amigo. Para ele, jamais. A não ser que haja realmente motivo. Inventar não vale.
Malhar
– Você está precisando malhar no mínimo três vezes por semana, para ficar com um corpo melhor e com muito mais saúde e energia. Isso exige vontade e perseverança. O truque é estabelecer objetivos a curto prazo, para ganhar forças e seguir adiante, perseguindo as grandes metas. Fique atento nos pequenos avanços. Se ficar exausto no início depois de cinco minutos de estepe, congratule-se consigo mesmo se conseguir passar a marca dos dez. Em pouquíssimo tempo, sentirá o resultado. Para um estímulo ainda maior, convide um amigo para malhar junto. Em companhia você ficará mais comprometido consigo.
Acordar cedo
– Você coloca o despertador para tocar vinte minutos mais cedo, jurando para si mesmo que, dessa vez, não vai chegar atrasado ao trabalho. Mas, quando aquela barulheira toda acontece, simplesmente desliga o relógio, voltando ao sono. Como mudar isso? Simples: durma com a cortina aberta e regule a veneziana a fim da claridade matinal entrar no quarto. Deixe a luz funcionar como alarme. Dê de presente para você, o café fóra de casa. Se mesmo assim não funcionar, coloque o despertador longe, muito longe da cama. Você vai ser obrigado a levantar-se para desligar a barulheira. Entendeu o espírito da coisa?
Fofoca
– Quem não gosta de uma boa fofoca? Poucas coisas são tão saborosas quanto ela. Mas, ao invés de passá-la adiante, coloque-se no lugar da vítima. Se achar que mesmo assim, não vai conseguir segurar, coloque no papel para se livrar dela. Funciona, pode acreditar. E lembre-se: quem espalha uma fofoca, fica com a reputação manchada mesmo depois da poeira baixada. Geralmente, esquece-se a história, mas quem a espalhou (o fofoqueiro), não!
Doce
– O jantar que você foi convidado estava divino. O problema é a sobremesa que fica dizendo para você “me coma…”. Como um viciado em açúcar consegue segurar essa? Existe substituto. Quando tentamos nos libertar de um mau hábito, geralmente ele se torna uma obsessão – nesse ponto, desistimos de renunciar e gera um sentimento de culpa. Em vez de entrar nessa, tente descobrir o que realmente deseja. Se for sobremesa quente, peça uma pera cozida em vez de um bolo com chantily. Se for o “bendito” chocolate, esforce-se e peça uma barra de cereal. É nessa hora que entra a imaginação e o sentimento de culpa fica longe de você.
Consumo
– Aquela roupa que você já namorou na vitrine da loja, que fica no caminho de seu trabalho, entrou em liquidação. Você pode até comprá-la se deixar de pagar a faxineira. Em vez de entrar em crise com seu caixa, passe a incluir esse tipo de despesas em seu orçamento. Reserve um pouquinho por mês de seu salário para esses ataques impulsivos. Se você economizar saberá que poderá arcar com esse gasto, sem maiores conseqüências.
Happy hour
– Um dia, todos colegas de escritório resolvem fazer um happy hour. Mas, você sabe que deve ficar um pouco mais, para não enlouquecer no dia seguinte. Os amigos insistem em levá-lo. Como resistir? Fácil: prometa a si mesmo outras recompensas, um jantar por exemplo, ou ainda, uma sessão de vídeo com pipoca. E o mais importante, é a certeza que a gratificação a longo prazo vale mais que a imediata. Pense sempre grande.
Mal amada
– Você está se sentindo sozinha, mal amada, sem ninguém. A primeira vista, uma noite de amor com o ex até que não é má idéia. Mas imagine os efeitos colaterais logo pela manhã. O constrangimento e a culpa serão os primeiros, dentre muitos outros. Por isso, talvez, o mais aconselhável seja conter seus hormônios enquanto tenta entender o que está acontecendo com seu interior. Vale a pena até passar o filme da vida de vocês, para lembrar por que a união não deu certo.
Sempre que for levado a fazer algo que seja impulsivo, pense, conte até dois milhões, deixe passar um dia, dois dias uma semana, mas não tome decisões que levarão a se arrepender pelo resto de seus dias. O ditado que diz: “É melhor se arrepender por ter feito do que por não ter feito”, é uma faca de duas pontas. Pense nisso se for uma pessoa impulsiva. E pense sempre MUITO GRANDE, VOCÊ PODE TUDO!
Serviço
Consultoria: Drª Tereza P. Mendes – Psicoterapeuta Corporal – Fone:- 236-9225.