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Neurose da segurança

Os bandidos estão ganhando… nesta semana, um tiroteio retratado pela televisão parecia uma guerra. Era mesmo uma guerra civil. Só não temos coragem de aceitar o rótulo. No Rio, São Paulo, na região de Ribeirão e Araraquara, em todos os lugares deste Brasil varonil a violência ocupa espaço e a malha de segurança da comunidade responde com timidez, sem força para neutralizar o ataque indevido e até letal aos pagadores de impostos.

O medo de ser sequestrado, o medo de enfrentar marginais, o medo de ter a vida revirada e perder os bens conseguidos com muita luta ou até perder pessoas queridas fazem surgir na mente um processo de pânico. Chegam o estresse, a hipertensão, o medo exacerbado, sem limites, desencadeando distúrbios mentais que podem causar transtornos físicos. Retratados em gastrite, úlcera, infecções, hipertensão e tudo o mais numa baixa resitência do organismo. Na verdade, estamos privados de nosso direito constitucional de ir e vir, estamos presos ao medo. E sem a eficiência da polícia que deveria estar ao nosso lado. Muitos contribuintes têm medo da polícia, sim. Quanta ocorrência envolvendo policiais? Até juízes, promotores e advogados colocam a dúvida a reinar em nossa vida. Aumentam a insegurança.

Alguns psicólogos acham que esse medo é irracional, sinal de fraqueza, é doença que deve ser encarada como tal. Conversa de quem tem tempo para filosofar. Estamos irados com a falta de trabalho eficaz dos políticos e das autoridades que ganham em cima do bolso do contribuinte. Algumas exceções, felizmente. Mas, uma grande parte está investida em funções que não atende ao que o povo precisa e reclama. Lamentável!

Na prática, no entanto, estamos doentes. Esperando o remédio do Governo que cobra caro e não entrega a segurança, a saúde e os demais serviços públicos. Isso é propaganda enganosa, até quando veiculada em jornais e televisão. Ainda por cima, paga com nosso dinheiro.

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