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Movimentos Sociais

Cleiton Rezende de Almeida (*)

O futuro promissor do nosso país está seriamente ameaçado pelos chamados movimentos sociais, destacando-se entre eles o MST (movimento dos sem terra) e o MTST (movimento dos trabalhadores sem teto). As invasões e ocupações de fazendas, terrenos e prédios, tanto públicos como particulares, demonstram um desrespeito ao direito de propriedade, garantido pela Constituição e pelo nosso Código Civil.

Esses movimentos, apoiados pelos dirigentes da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Antonio Canuto e bispo d. Tomás Balduíno, querem acabar com o direito de propriedade, rasgando a Constituição Federal, e implantar um regime de governo popular, comunista, conforme se deduz das palavras do bispo d. Tomás Balduíno na reportagem no Estado do dia 6 de agosto, página A8, ao afirmar que os movimentos sociais estão crescendo, atingindo um potencial popular maior do que a figura do próprio presidente Lula.

D. Tomás, pela sua ótica, alega que esses protestos sociais representam a consolidação da verdadeira democracia no Brasil, deturpando o conceito de democracia, a não ser que quis se referir à democracia totalitária ou de massa.

Dois lideres do MST, João Pedro Stédile e João Paulo Rodrigues, fizeram declarações de incitação ao crime, o primeiro ao convocar os sem terra para acabar com os fazendeiros de latifúndio, porque são mil contra um, e o segundo prometendo acampar um milhão nas estradas e enfrentar a tapa os fazendeiros, sem precisar de armas.

O futuro do Brasil está nas mãos do presidente Lula; ou toma medidas enérgicas para que esses movimentos sociais respeitem o nosso ordenamento jurídico, agindo dentro da lei, ou se estabelecerá uma crise institucional, com conseqüências desastrosas para a democracia e para nosso país. Poderemos ter, novamente, mais vinte anos perdidos. Isso não é alarmismo, é medo de volta a um passado muito triste.

(*) É médico e colaborador do JA.

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