Material veiculado pela FOLHA DE SÃO PAULO (Coleção do Empreendedor) dá a oportunidade de o empresário tomar atitudes corretas.
O componente humano (os funcionários) é essencial, não pode ser entendido como perfumaria ou algum ítem acessório.
“Imagine o estrago que um funcionário causa à imagem da empresa ao atender mal um cliente. Pense como seria tocar o empreendimento sem ter alguém em quem confiar quando tirar alguns dias de descanso”, informa a publicação da FSP, alinhavando outras dicas:
* Procure descobrir como uma empresa, com porte semelhante, opera.
* Identifique as tarefas a serem exercidas. Isso evita contratações sem necessidade.
* Faça um planejamento cuidadoso de atividades para saber a quantidade e a real necessidade de pessoas para o trabalho.
* Mesmo que seja urgente, é melhor escolher com tempo e paciência.
* Verifique referências de trabalhos anteriores em no mínimo três empresas.
* Funcionário para cargo de confiança deve ser escolhido após boas indicações.
* Contratar parentes e amigos para ajudá-lo é perigoso. Talvez não tenham habilidade para a função. Além disso, a relação chefe-funcionário deve ser clara para que não comprometa o relacionamento pessoal e profissional.
* A ética aconselha avisar os candidatos que participaram da seleção de que não foram escolhidos, explicando os motivos.
* Pesquise a média de remuneração paga no mercado e também as providências legais para registrar o futuro funcionário.
As dificuldades enfrentadas pelos pequenos empresários
A mesma publicação da FSP traz comentário assinado pelo presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Horácio Lafer Piva que, na foto do JA, está ao lado do diretor-gerente do Sesi de Araraquara, Eduardo Frasson.
“As questões relativas a financiamento e tributos são, via de regra, as mais importantes para o pequeno empresário. São questões que sempre figuram no topo das principais dificuldades.
No momento atual, ambas estão magnificadas. Como se sabe, a principal fonte de financiamento do pequeno empresário é representada pelos recursos próprios. Só que a margem de lucro passa por arrocho fenomenal, resultado de violenta pressão de custos – gerada pelo aumento da tarifa de energia elétrica, dos preços de insumos importados e do custo da dívida, por exemplo, e pela expressiva retração do mercado interno.
No Brasil arrocho de margem vira, rapidamente, arrocho financeiro. Há poucas alternativas ao capital próprio.
O pequeno empresário tem muita dificuldade para acessar o crédito bancário e o mercado de capitais. Quando muito, depara-se com taxas de juros exorbitantes.
Não é raro encontrar um pequeno empresário que se orgulhe de jamais ter obtido empréstimo no mercado financeiro. Para ele, muitas vezes, essa é condição de sobrevivência”.