Até e-mail foi encaminhado para ameaçar editor e tirá-lo do centro da questão
A grande dúvida que estressa o observador da comunicação de Araraquara: por que as autoridades (especialmente os agentes políticos) e demais líderes silenciam enquanto um povo é obrigado a conviver com um conjunto unitário de pensamento (pouco importa se muito ou pouco competente. Impera, sem contraponto. Pode ser entendido como um crime contra o direito dos ouvintes de escolher a sua fonte de entretenimento). A história, altaneira e sem medo, vai cobrar de todos nós. O que os políticos, eleitos democraticamente, fazem para acabar com essa anomalia na formação e informação de nossa gente numa eventual afronta às normas constitucionais? Ou isso está certo e um jornal semanário se arrisca em busca de suposta notoriedade? Até porque existem pessoas nervosas com essa mania do J.A. perguntar, questionar e pensar diferente. Será que o Ministério das Comunicações está blindado? É estranho deixar Araraquara se sujeitar à situação casuística, sem falar da TV Mulher que recentemente foi vendida à uma igreja para, no canal Record News, aninhar televisão aberta com 24 horas de notícia. Está excelente a programação, mas, onde está a região de Araraquara? Onde está o direito da comunidade ao espaço televisivo para falar de seus projetos, de sua vida, de seu futuro? Senhores, o J.A. vai ficar sozinho nesse púlpito, discursando num mar de insensibilidade como se o interesse fosse meramente de um barco a vagar? Lembrem-se, enquanto há tempo, seu nome será motivo de honra ou vergonha para seus pósteros quando a história incriminá-los pela omissão e covardia. Ou antes, pela coragem e vontade de defender o interesse da coletividade, todos serão exaltados e seus familiares se sentirão felizes e gratificados por sua decisão nes-sa conjuntura. Essa batalha, cris-talina, transparente e essencial-mente do bem, não é contra ninguém, apenas a favor do coletivo. Simplesmente isso… (Editor)
