Monge de 90 anos é degolado diante da congregação, na França

AP

Uma mulher romena se infiltrou num coral de monges durante uma prece vespertina e cortou a garganta do fundador de uma comunidade cristã ecumênica diante de uma platéia de 2.500 peregrinos horrorizados, informam autoridades. O assassinato do Irmão Roger, de 90 anos, na Igreja da Reconciliação provocou reações de choque e tristeza do papa, da Igreja Anglicana e de fiéis em todo o mundo.

“Foi muito rápido. Houve gritos. Viramos. Ele estava ferido”, disse Irmão Emile, que testemunhou o crime. “Nós o carregamos para fora da igreja… ela abriu a garganta dele”. Irmão Roger recebeu pelo menos duas punhaladas na garganta. Sangrando profusamente, morreu 15 minutos mais tarde.

Tributos ao sacerdote idoso, que simbolizava o diálogo entre as denominações cristãs, chegam à Comunidade Taize, ao norte de Lyon. O papa Bento XVI referiu-se ao crime como uma “notícia terrível e muito triste”.

Roger Schutz nasceu na Suíça, filho de pai protestante e mãe católica. Ele se mudara para Taize em 1940, a fim de fundar um monastério. A missão da Comunidade Taize era a de reconciliar as denominações do cristianismo.

A assassina, de 36 anos, estivera em Taize durante uma semana em junho, e havia sido considerada psicologicamente instável. Emile disse ter ouvido que ela era “uma mulher muito doente da Romênia”, e que gritava em igrejas.

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