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Meus dois amores, Tererê e Tila

Sarah Coelho Silva (*)

A Tila nasceu em nosso lar, entre cinco filhotinhos. Ela foi escolhida para ser a nova cachorrinha da família.

Foi eleita porque era a mais esperta, e quando brincava já mais grandinha com a Sarinha sua mãe adotiva, rolava tanto que mais se parecia com uma bolinha de pelúcia, bem pretinha, tinha um brilho magnífico, e a família Coelho Silva inteira conquistou.

Mas foi crescendo tão rápido e ficou mais parecida com as características de seu pai “Pierre, o cachorro da Maibi e Cinara”.

A Tila conforme crescia, ficava cada vez mais sapeca, prestava atenção em tudo que se passava na rua ou dentro de seu lar, ganhou seu primeiro apelido, “Tilo”.

Sabem por quê? A Tila era tão ativa que não se parecia com a santa mãe Luana que, infelizmente, já morreu. Mas, ainda hoje sentimos a sua presença meiga e carinhosa. Sinto saudade da nossa cachorrinha inteligente que conviveu com todos nós, durante 16 anos. Ensinando e transmitindo sentimentos profundos e verdadeiros que somente os animais de estimação sabem transmitir para seus donos.

Hoje, o canarinho Tererê também faz parte de nossa família. Ele veio de Pereira Barreto, minha cidade-natal tão querida. É um passarinho pra lá de esperto, ganhou uma gaiola de ferro bem grande, pois, estamos à espera de um donzela que já tem um nome: Branca de Neve.

Quando a Branca de Neve chegar, tenho absoluta certeza que a bagunça vai continuar porque a Tila adotou o Tererê como seu companheiro e a sua cama está ao lado da gaiola do Tererê.

A Tila fica horas e horas olhando e admirando o Tererê.

O canarinho Tererê quando a Tila está longe a chama, fica piando, piando até que ela dê o ar da graça para ficar ali, ao seu lado, como uma amiga que o entende e faz companhia.

O Tererê acompanha o movimento de todos de nosso lar porque a sua gaiola está na nossa sala de jantar. É ele, a nossa grande alegria.

Quando alguém aparece ele canta, e a todos encanta. Um passarinho esperto demais.

“Como a felicidade pertence aos que fazem os outros felizes”, tenho absoluta certeza que a Tila e o Tererê são felizes e estão muito bem em nosso lar.

Somos pessoas simples e aprendemos com nossos pais a amar, respeitar e tratar bem os nossos animais. Eles ensinam que: “Paciência não é uma virtude, mas uma imensa necessidade de sobrevivência”.

Mesmo presos em espaços limitados, estão sempre brincando e correndo alegremente a nos agradar.

(*) Escritora e colaboradora do JA.

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