G. Polezze
Dá para ser Bandido e Polícia?
Você ouviu um radialista dizer que não admite jornalista sendo candidato a cargo eletivo? Disse que você fez isso, o Tadeu Alves também e foi dispensado e um outro (acho que se referia ao Antonio Carlos Leite) quis fazer palanque e também foi embora. Disseram no rádio que não dá para ser polícia e bandidato. O que você acha?
Leonardo L. D’Avilla
R. O radialista está certo, evidentemente, baseado em sua experiência pessoal. Efetivamente, não se deve- radialista ou qualquer outro profissional- ter duas caras, i.e., agir num momento como polícia e noutro como bandido. É essencial ser do bem, sempre. O mundo precisa de gente que trabalha sem ódio e com o espírito voltado para o bem do semelhante. Mas, no caso, a verdade está com o povo. Muitos radialistas foram candidatos e não conseguiram se eleger. Portanto, não basta apenas o microfone. Outro detalhe, é interessante e salutar, como cidadão e jornalista, sentir o outro lado e até, se puder, transformá-lo. Embora seja mais fácil ficar, eternamente, atirando pedra… Sabe, Leonardo, toda massa deve ser levedada e ninguém, tendo competência, deve-se negar a ser uma pitada do bendito fermento. A voz do povo é inigualável, pelas urnas democráticas.
Procura-se a figurinha da figura.
Com a fotografia de pessoa ligada à Saúde, outra da Fazenda e até um juiz “produto de Araraquara”, um funcionário do Estado (dentista) que se diz de São Carlos distribuiu impropérios e assacou contra a honra de nossa gente. Dá para se tomar alguma providência?”
(Envelope com o calendário 2002, mas, sem remetente)
R. É sério e, pelo jeito, passível de se detectar o autor dessa ofensa. Vou conversar com as três autoridades enfocadas e, se for o caso, encaminhar para perícia e investigação policial. Não tenho dúvida sobre o crime. Mas, sem dúvida, de uma deselegância sem par. Tem que ser investigado, sim! Voltaremos ao tema que desse remetente.