Não é de hoje que a tarefa de ser mãe tem exigido mais do que nervos de aço daquelas que foram efetivadas, já que muitas delas decidiram deixar o posto de “rainhas do lar” e exercer uma profissão fora do ambiente doméstico.
Ainda assim, não são poucas que querem continuar ocupando o legado trono de maneira perfeita e para alcançar esse objetivo buscam estabelecer uma relação de amizade e confiança com os filhos.
A dedicada Rosângela Grillo afirma que deixou claro essas intenções desde a infância do filho Antônio César, 13 anos. “Considero que sou amiga dele, troco promessas e falo sobre drogas e sexo sem qualquer constrangimento. Não adianta mentir ou omitir os fatos. Uma hora ou outra ele acabará sabendo a verdade, e é melhor que saiba por mim. Atualmente, tenho conseguido driblar bem alguns novos fatos. Antônio César, agora, é um adolescente e, como tal, às vezes quer tomar as decisões sozinho, outras quer o colinho da mamãe”, frisa.
Ainda assim, Rosângela garante que consegue impor limites sem que o filho perceba. “Sempre mostro o caminho bom e o ruim. Deixo que ele opte por um, mas explico quais poderão ser as conseqüências se tomar a decisão ‘errada’. O que não abro mão é que receba orientação religiosa, especialmente se pensarmos nos problemas que a sociedade enfrenta nos dias de hoje”
Já Selene Lagana diz que a escassez de tempo juntas é uma dificuldade enfrentada com esmero por ela e pela filha Dimítria, 10 anos. Selene atua como administradora do Núcleo de Comunicação e Informação do Senac, função que lhe toma grande parte do dia.
“Não acompanho, em tempo integral, o dia-a-dia de minha filha, pois trabalho fora e ela também tem uma programação intensa no decorrer da semana. Busco compensar essa ‘ausência’ conversando bastante e participando efetivamente das atividades nos finais de semana”, explica.