Marcelo Barbieri não é laranja

Na edição de 3 de fevereiro, ainda comentando a venda da Rádio Cultura de Araraquara, foi elaborada a manchete "Marcelo Barbieri pode ter sido laranja". Como o termo laranja foi grafado sem aspas, na edição subseqüente a falha foi sanada a fim de que a expressão fosse pulverizada, efetivamente aliviada para descaracterizar um eventual caráter ofensivo.

O cuidado em tela se deveu à preocupação de não se atingir, nem subliminarmente, a honra de qualquer pessoa envolvida na transação, particularmente a do ex-deputado Marcelo

Barbieri que, ao finalizar seu mandato federal, juntamente com Dimas Ramalho, mereceu aplauso pela honradez, moralidade e eficiência no cumprimento de mandato oferecido pelos eleitores desta região.

Como ficou registrado, ambos os parlamentares foram verdadeiros lírios, de beleza ímpar, em que pese o ambiente político de Brasília apresentar, como veiculado com insistência pela grande imprensa, vícios degradantes. Como por exemplo, o chamado mensalão.

No campo da radiodifusão, a somatória de concessões espanca o direito do ouvinte à pluralidade de idéias, fontes de informação e opi-

niões. Obviamente isso não faz bem à formação intelectual e espírito de cidadania da comunidade. Por mais brilhante que seja.

Por derradeiro, resta deixar muito claro, embora esbarrando numa redundância: o empresário Marcelo Barbieri ao comprar a emissora citada tinha a prerrogativa de vendê-la a quem quisesse. Considerando o seu direito líquido e certo de transacionar para auferir lucro, o cerne de qualquer agente econômico.

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