É carnaval e o mapa da violência anuncia que, nos municípios brasileiros, de 51.043 (ano de 2003) o número de homicídios caiu para 46.660 (em 2006). São mortes violentas que demonstram animosidade entre os seres humanos.
São Paulo comemora expressiva diminuição de óbitos: de 2002 a 2006, a queda foi de 54%. Hoje, a capital paulista ostenta índice de 23,7 homicídios para cada grupo de 100 mil pessoas. A média nacional é de 25,7.
O fluxo migratório, fatores econômicos, recuperação do emprego, melhora da renda familiar e envelhecimento da população devem ter contribuído para diminuir a intensidade do vermelho-sangue no mapa. Mas, por que não estão presentes a fraternidade, o amor, o fator religioso e respeito humano? Quando vamos ficar sem o pé atrás?
Falta conversa para os que caminham neste mundo. Só trabalho, só problema e ainda nos subtraem a remuneração de 4 a 5 meses a cada ano de vida.
Voltar a ser simples, eis a receita linear. Sem nenhuma sofisticação e muito menos resultante de qualquer tese de mestrado ou doutoramento.
Simplicidade e olho no olho, só isso.
