João Baptista Galhardo
1- Como é o seu nome? Disse um louco para o outro.
– Não sei. E o seu?
– Também não sei.
– Que bacana. Somos xarás. Qual a melhor forma de caçar coelhos? Perguntou um para o outro.
– Você se esconde atrás da árvore e grita como uma cenoura!!!
2- Um maluco bate palmas numa casa.
– O senhor tem alguma coisa para eu comer?
– Um minuto que vou chamar a minha mulher.
– Desculpe (disse o pedinte), fraco como estou não consigo fazer sexo!!!
3- Num hospício estava se realizando uma partida de futebol. Quinze para cada lado. Só que jogavam sem bola. O Administrador verificou que um dos pacientes se recusou a entrar em campo e perguntou: por que não está jogando?
– Eu não sou louco. Respondeu, deixando o diretor impressionado. Resolveu dar-lhe alta. No intervalo indagou de um jogador: como está o placar? Todo suado, segurando a camisa, gritou: “seis a zero aqui pro timããão”.
– Por que aquele seu colega não quis entrar em campo?
– Não liga doutor! Ele é doido. Disse que não joga com a bola murcha!!!
4- Um novo maluco foi internado e se apresenta como sendo o Imperador Napoleão Bonaparte. Os médicos ficaram preocupados porque já havia um “Napoleão” no Hospital. Uma junta formada por profissionais dos distúrbios psico-emocionais resolve colocar os dois no mesmo quarto e se possível para dormirem juntos.
– Se há risco que ele se manifeste logo. Enfermeiros ficaram de plantão para qualquer emergência. Chega a noite. Calma total. No dia seguinte os médicos chamam os dois para uma entrevista. O Napoleão mais antigo é entrevistado primeiro. Todo alegre e satisfeito afirma com muita convicção:
– Doutor… como estou feliz. O senhor salvou minha vida. Durante todo esse tempo eu aqui internado pensando que era Napoleão Bonaparte. Que loucura. Como estava errado. Era delírio. Aquela ilusão foi embora desde o momento em que os senhores me apresentaram ao verdadeiro Napoleão Bonaparte com quem tive o prazer de passar a noite e com ele dividir o mesmo leito. Finalmente agora eu sei quem sou.
Os médicos surpreendidos e impressionados com a rápida evolução do caso perguntam:
– Muito Bem. Mas quem você é?
Suspirando e piscando como uma borboleta batendo as asas, respondeu muito feliz:
– Agora sei que sou Josefina, a mulher dele!!!
5- No mesmo local perguntou o psiquiatra a um dos pacientes internados:
– Por que você está aqui?
Obteve como resposta:
– Tudo começou, quando nasci. O que foi um grande erro, doutor. E também não deveria ter casado. Casei com uma viúva. Ela tinha uma filha já crescida e, com o casamento passou a ser minha enteada. Um dia, meu pai resolveu nos visitar e apaixonou-se perdidamente pela mencionada filha de minha mulher. Os dois se casaram. A partir daí tudo começou a se complicar. Com o casamento deles, minha enteada ficou sendo também minha madrasta. Algum tempo depois minha mulher teve um filho que ficou sendo, naturalmente, o cunhado de meu pai, pois ele era meio irmão da minha enteada, que por sua vez era esposa de meu pai. Como eu lhe disse, desde que meu pai se casou com minha enteada ela ficou sendo também minha madrasta. E como meu filho é irmão de minha madrasta ele passou a ser meu tio. Daí é fácil entender porque minha mulher é minha avó-madrasta, pois ela é mãe de minha madrasta. É bom lembrar ainda que minha madrasta é minha enteada. Passei a ser neto de minha mulher. E como eu sou casado com a minha madrasta, eu sou não apenas o seu neto, como também seu marido e ainda meu próprio avô. A cabeça fundiu e vim parar aqui!!!
6- Sobre a razão do internamento, fizeram a mesma pergunta ao Manoel e ele respondeu:
– aconteceu um fato muito desagradável comigo. Eu e Joaquim nascemos gêmeos. Éramos tão parecidos, mas tão parecidos que um dia pretendendo me matar, atirei no meu irmão por engano!!!