Eles sabem, ah! como sabem. Mas, uma parte pequena dos chamados representantes do povo (somos otimistas inveterados), usa o prestígio para interesses pessoais. O povo será lembrado na outra eleição. O pior é que legisladores-aproveitadores conseguem sucesso, basta verificar alguns denunciados dos últimos tempos pela imprensa. Infelizmente falta educação plena, aquela que os políticos dão pouca atenção.
Chega a notícia no J.A. que o gás boliviano será majorado podendo, por falta de previsibilidade financeira, onerar em demasia algumas empresas. Pode gerar desemprego etc. e tal e o presidente Lula tratando o companheiro Moralles com especial atenção. O que os legisladores federais poderiam fazer diante desse e de tantos outros casos emblemáticos? Simplesmente paralisar a Câmara Federal e Senado, desde que não atinja interesses vitais do contribuinte. Eles não gostam de ofender o chefe e perder a “boquinha”.
No Governo de São Paulo, o exemplo é destacado na foto. Deputados paralisam a pauta até que Cláudio Lembo cumpra algumas promessas com a Assembléia Legislativa onde, na próxima, a cadeira da região de Araraquara será ocupada pelo preparadíssimo Roberto Massafera. Logicamente pensamos que os nobres deputados páram para defender o interesse da maioria…
Quanto aos legisladores municipais, um exemplo: o que fazer para acabar com a feiura urbanística de Araraquara? Enviar mais indicação para exterminar o mato, buraco no asfalto, árvores assassinadas (…), seria perda de tempo. Então, por que não trancar a pauta? Legislador não deve lamber as “esporas” do Executivo (alguns espalhados pelo país se sentem o dono da cocada preta, o senhor todo-poderoso).
Outro exemplo para demonstrar que os vereadores são frágeis porque querem ou porque se interessam em blindar o chefe. É o tradicional “Palacete São Bento” onde há muito tempo está parado e os vereadores pagando mais de 20 mil de aluguél em prédio da Avenida José Bonifácio. Tudo isso à espera da santa vontade de o prefeito Edinho Silva ocupar o espaço que foi de Romulo Lupo e Rubens Cruz, mas, nos últimos tempos palco de grandes páginas da história político-partidária. Mas, por que tanto tempo numa reforma infindável? Porque o dinheiro sai do bolso do povo, do cofre público e não do bolso de cada agente político. O povo paga tudo, amém. E o Ministério Público não é acionado. No tempo do então vereador Edinho Silva não dava outra. Batia às postas do M.P. mesmo.
Como se nota, o povo poderia ser melhor representado. Essa, pois, a chance que se repete a cada 4 anos a fim de se depurar instituições tão caras à democracia.