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Inveja inconsequente

Sarah Coelho Silva (*)

Ainda bem que este tipo de inveja

não tem muita importância ou mesmo significado.

Trata-se de uma inveja sem consistência, estabilidade e firmeza.

Realmente temporária, sentida em determinado tempo de minha vida.

Bem, vamos lá ao que interessa de fato.

Como a nossa imaginação tem poderes misteriosos e fortes talvez nenhuma ciência possa explicá-la.

A cada instante, vamos aprendendo um pouco mais.

Antigamente, eu nutria esse sentimento porque dormia muito pouco.

Mas trabalho muito mais… aí vem a minha vitória e a recompensa.

Sentia inveja de quem dormia praticamente em pé, em qualquer canto, de cinto apertado e até de sapato.

E conseguia em um segundo adormecer e deste mundo se desligar, sem mesmo sonhar.

Como disse Victor Hugo, os velhos têm tanta necessidade de afeto como de sol.

Hoje, entendo melhor as mensagens, compreendo que é muito melhor “dormir acordado”… aprendendo muito mais.

Hoje, quero estar esperta, atenta para não deixar passar em branco e sem entender as situações complexas, até mesmo sofridas que enfrentamos.

En nosso dia-a-dia, quero estar mais tempo acordada.

Poder curtir meus entes queridos e meus grandes amigos e, de sua valiosa companhia, desfrutar.

Coelho Neto disse: a alma não tem segredo que a conduta não revele.

Então, como a minha boca diz o que sente o meu coração,

Sou hoje uma pessoa feliz e tranqüila.

Não faço mal para ninguém e somente quero viver livre e em paz.

(*) É escritora e colaboradora do JA.

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