A assessoria de imprensa da prefeitura encaminha a confirmação do primeiro caso de dengue, em Araraquara. Mas, ressalva: “é importado. O paciente reside no Rio de Janeiro e veio passar férias. No período de 26 de dezembro a 3 de janeiro, o visitante ficou hospedado nos bairros Jardim Victório De Santi e Vila Ferroviária”.
O jornalista-assessor tenta tranquilizar a comunidade, afirmando que “as medidas de bloqueio, nos dois bairros, foram realizadas na semana passada. A Secretaria da Saúde está solicitando à população que tenha atenção aos primeiros sintomas da doença, como febre, dor muscular e nas articulações, dor nos olhos e manifestações na pele”.
E reafirma que o suposto doente deve procurar o serviço médico “mais próximo de sua casa” para que a pesquisa de suspeita de dengue seja realizada o mais breve possível. E, para mais informações, “Disk Saúde 0800-7701447”.
Para nós outros, que temos a matéria-prima procurada pelos insetos voadores, interessa saber se a sua proliferação será contida pelas autoridades de direito. Só isso. Se, no entanto, o trabalho se desenvolver ao passo da valsa, certamente, vamos ter muitos doentes.
Edinho Silva sai de férias… mas, espera-se que a sua administração esteja bem armada.
Já estávamos concluindo quando a tevê anuncia que, na violenta Campinas, uma senhora que estava há 6 dias no cativeiro foi assassinada friamente, defronte à sua casa, porque a família não tinha dinheiro para pagar o resgate. Vale dizer, mais um seqüestro como jeitinho brasileiro para ganhar dinheiro na moleza e desprezando o semelhante.
A família de Campinas, revoltada e acuada, frágil e frustrada afirma que vai deixar o Brasil por falta de condições para viver em segurança.
Como se nota, estamos à mercê dos bandidos que ganham de goleada. Por isso, o título sobre a presença do aedes-aegypti foi deletado e sublinhamos a falta de capacidade de nossos governantes, preocupados com arrecadação de sufocantes impostos diretos e indiretos.
Mais que nunca, meu irmão-leitor, só Deus salva! Claro…os santos ajudam.
