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Luigi Polezze

PLÁSTICOS

Reportagem recente de microplásticos no sangue (e órgãos) humanos chamou muito atenção. Essa notícia soma-se a outras, igualmente, assustadoras: como verdadeiras ilhas de plásticos, com lixo acumulado, nos oceanos. Qual o limite da poluição que o ser humano tem causado? Quais os efeitos para a saúde?

CULPA DE QUEM?

O uso de plástico serve bem à comodidade moderna. Inegavelmente, é fácil demais usá-lo. Mas a que custo? Os plásticos vão se quebrando e se misturando no meio ambiente. Consequência: são ingeridos por animais, peixes, infestando água… Chegam, portanto, ao ser humano, em pedaços tão pequenos que não existem filtros que segurem.

HÁBITO PERIGOSO

Notaram que o consumidor brasileiro tem responsabilidade? “Me dá uma sacolinha a mais, por favor”, quantas vezes ouvimos isso? Outro costume muito araraquarense: sacolas plásticas até em cinemas. Por que mesmo? E não, isso não é comum em outras cidades.

CINEMAS

Perguntamos o motivo do uso de sacolas plásticas nos cinemas da cidade. A Moviecom nos respondeu, esclarecendo que era pedido dos consumidores, que não queriam desperdiçar pipoca. Cine Lupo não nos respondeu, mas arriscamos a dizer que a razão é a mesma.

CÂMARA MUNICIPAL

A assessoria da Câmara Municipal nos informou que houve tentativas de barrar uso de sacolas plásticas na cidade. Dois projetos de lei tiveram parecer pela inconstitucionalidade (e não seguiram adiante). Outro foi retirado pelo próprio relator, igualmente, não seguindo em tramitação.

CONSCIENTIZAÇÃO

Todos somos responsáveis por nossa casa, no caso, o próprio planeta. O abandono do uso do plástico pode ser difícil, mas se mostra necessário. Vamos recordar que, há algumas décadas, não havia plásticos: nossos pais e avôs viviam muito bem, obrigado, sem o plástico. A sacola plástica simboliza a poluição que causamos, mas o uso de plástico vai muito além, estando presente em qualquer embalagem.

CAMPANHAS

O país como um todo – e, por aqui, a municipalidade – precisa parar e repensar hábitos com urgência. De nada adianta promover algum crescimento econômico – tão desigual, aliás -, com prejuízo gritante para as gerações futuras. Tema para Prefeitura debruçar-se, com campanhas urgentes. Já sugerimos um mote: “CUIDE DE SUA SAÚDE, NÃO USE PLÁSTICO”.

ECONOMIA VERDE

Em paralelo, as universidades e indústrias poderiam desenvolver (ou aplicar o que já existe) alternativas ao uso de plástico em geral. Esse movimento seria virtuoso, também, porque geraria uma econômica preocupada com meio ambiente.

CASA DA CULTURA

Continua a exposição “pratas da casa”, com artistas da cidade. Podem ser vistas obras de Aracy Nogueira, Ernesto Lia, Judith Lauand e Paulo Mascia. Acesso fácil no centro da cidade (Rua São Bento, 909), das 9 às 17 horas.

Quem nos acompanhou até aqui tenha um excelente final de semana e até a próxima, se Deus assim o permitir.

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