Frente Antirracista reivindica maior transparência de registros de vendas de escravizados em Araraquara 

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Assunto foi discutido na última reunião do grupo, presidido por Thainara Faria (PT), e composto pelos vereadores João Clemente (PSDB) e Guilherme Bianco (PCdoB) 

Em reunião realizada no dia 5 de abril no Plenário da Câmara Municipal, membros da Frente Parlamentar Antirracista discutiram sobre a importância de se ter acesso aos documentos históricos que tratam da propriedade e negociação das pessoas que foram escravizadas em Araraquara. Hoje, tais escrituras estão sob o domínio do Cartório de Registro Civil da cidade.

“O acesso a esses documentos deveria ser menos burocrático”, defendeu a presidenta da Frente, vereadora Thainara Faria (PT). Pensamento semelhante foi compartilhado pelo vereador João Clemente (PSDB): “Vamos levar esta demanda a um promotor sensível à temática para que esses documentos se tornem mais acessíveis”.

Uma das propostas levantadas pelo empresário e advogado Cláudio Claudino para preservação e divulgação desses manuscritos é a cópia em papel e também a digitalização do acervo e disponibilização na Internet para pesquisas e estudos.

Também estiveram presentes na reunião a coordenadora executiva de Políticas Étnico-Raciais, Alessandra Laurindo; a presidenta do Conselho Municipal de Combate à Discriminação e ao Racismo (Comcedir), Mãe Sílvia de Xangô; o advogado Walle de Pádua Camargo Galdino, e Yuri Tramontano de Souza, representando a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Araraquara.

(Comunicação Social – Câmara Municipal de Araraquara)

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