O ex-presidente da Associação Ferroviária de Esportes (AFE), Milton Cardoso, encaminhou, à redação do JA, cópia do pedido de renúncia feito ao presidente do Conselho, Edson Casaut.
No início do texto, Cardoso afirma estar renunciando ao cargo, em caráter irrevogável, em virtude de forte pressão de um GRUPO DE OPOSIÇÃO. Segundo ele, esse grupo estaria atrapalhando o seu dia a dia de trabalho.
Em outro trecho, Cardoso relata que assumiu o clube em 1998, com enormes dificuldades e na série A-3. Ainda assim, considera que entrega o clube em melhores condições. “Procuramos manter o patrimônio bem cuidado, fizemos vários investimentos no estádio; na área social pagamos várias dívidas não contraídas por mina administração”, frisou.
Disse ainda que “no futebol profissional tivemos altos e baixos, sempre trabalhando com dificuldade mensal tanto na área social como no futebol”.
Em seguida, voltou a mencionar o “grupo de oposição” que teria “liderado várias manifestações contra a atual diretoria”.
Após agradecer torcedores, sócios, seus diretores, conselheiros, a imprensa, patrocinadores, colaboradores, disse estar saindo de cabeça erguida do dever cumprido, uma vez que conseguiu manter a Ferroviária viva, de portas abertas.
Futuro
Agora com o ex-volante Júnior na função de treinador da Ferroviária e Mario Malara na presidência do clube, os torcedores esperam ganhar fôlego para gritar o nome time, em tom de vitória.
A experiência e conhecimento de Malara certamente irão imprimir novo ritmo aos acontecimentos afeanos.
A primeira partida será neste sábado (13), contra o Palmeiras B, no Parque Antártica.