Com a autorização da Câmara Municipal, como pretendido pelo prefeito Barbieri, a "Arena da Fonte" deve ser privatizada. Tudo porque a Prefeitura não está conseguindo cobrir as despesas mensais, em torno de 80 mil reais, decorrentes da manutenção daquele gigante de concreto. Vale dizer que proximamente o Estádio será administrado por uma empresa privada. Até aí, tudo bem. É uma medida inteligente, pois não há como manter, com dinheiro público, um empreendimento como o novo e amplo estádio.
Na Lei consta que a Arena terá o futebol da Ferroviária como prioridade, além da encenação anual da Paixão de Cristo e decisão do Campeonato Amador. E o futebol feminino, já consagrado em todo o Estado, como fica?
Outra medida imprescindível é a construção de um Centro de Treinamento. Não é novidade pra ninguém que o São Paulo não treina no Morumbi; o Palmeiras não se prepara no Parque Antártica; o Corinthians não treina no Pacaembu; o Botafogo não treina no “Engenhão” e assim por diante. A própria Ferroviária quando tinha o Estádio em seu nome, treinava num campo suplementar. É elementar essa preocupação em conservar o gramado principal. O que precisa, também e com urgência, é a construção de um gramado com drenagem no Estádio do Botânico. Ali poderia ser em definitivo uma belíssima casa do futebol feminino, dos campeonatos amadores, dentre outros eventos.
Os jogos de equipes de base deveriam ser concentrados no Estádio Municipal Dr. Luiz Bento Palamone, na Vila Xavier. E há ainda a adequação do Estádio "Rubens Cruz", do Palmeiras da Vila Xavier e agora de propriedade municipal. Enfim, são algumas providências para que tenhamos condições, o mais rápido possível, de preparar adequadamente a Ferroviária e demais segmentos do futebol araraquarense (WSL).
