Feminino

Wilson Luiz

A Ferroviária é campeã da Taça Libertadores da América, de futebol feminino. Um feito extraordinário que só não é maior, pela falta de apoio, principalmente das chamadas "grandes mídias".

O título deve ser levado em conta como o mais importante na história dos esportes de equipes. Mas a história é longa. Aqui em Araraquara, no ano de 1979, já havia algumas equipes praticando o futebol feminino. E entre elas, um time formado no Clube 22 de Agosto e que tinha como técnico o Vilson Guerra (Perú), de saudosa memória. Entre as várias "pioneiras" do futebol feminino, aí está para contar mais capítulos dessa história, a Professora Deise Cristina Ferreira. Tereza Zanin foi uma "guerreira". E tantas outras que implantaram a prática em nosso município.

Em dezembro de 1979, no antigo Estádio Municipal, houve um amistoso de apresentação para o público que prestigiava a entrega do Troféu Cultura aos melhores do esporte daquele ano. Houve tentativa, em 1982, por parte do União Skina com apoio da AFE, mas negado pelo então Presidente grená Antonio Eugenio Nogueira da Gama. No mesmo ano de 1982, a Rádio Cultura de Araraquara completou 50 anos e a Equipe Cultura de Esportes, comandada por este colunista, tentou fazer um torneio, mas o então Presidente da LAF-Liga Araraquarense de Futebol, Professor Laercio de Arruda Ferreira (Pelica), mostrou a irregularidade. O futebol feminino era proibido no Brasil. Com apoio extraoficial e decisivo de Ernani Salvador Volpi, o torneio foi realizado. A equipe da W&L (Washington e Lineu) foi a grande campeã.

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