Vereadores e Executivo discutem a gestão de resíduos sólidos de Araraquara.
Pela notícia se percebe, com a luminosidade do meio dia, que os vereadores estão sem cartaz. Foram recebidos pelo chefe do gabinete e, a continuar neste ritmo, é possível que o porteiro do Paço Municipal seja o recepcionista no futuro. Os vereadores precisam exigir mais respeito ao mandato outorgado pelo povo, o mesmo povo que votou no prefeito. Pouco importam as eventuais arestas pessoais…Eis a notícia encaminhada pela assessoria legislativa. Leia e tire a sua conclusão:
“O presidente da Câmara Municipal, Ronaldo Napeloso; o líder do Governo, Everson (Dicão) Inforsato e demais vereadores se reuniram com o chefe de Gabinete da Prefeitura, Manoel Araújo, para sanar as dúvidas sobre o projeto que cria o sistema de gestão de resíduos sólidos. Também participaram da reunião o vice-presidente da Câmara, Elias Chediek Neto, os vereadores Carlos Nascimento, Juliana Damus, o superintendente do Daae, Wellington Cyro de Almeida Leite, e Ruan Luis Gonzalez, representando a I&T Informática e Técnicas Ltda (consultoria do Daae).
O principal ponto da reunião foi esclarecer que a Prefeitura não está, a partir da apresentação do projeto, decidindo quem vai explorar o serviço. O chefe de Gabinete garantiu aos vereadores que essa decisão caberá ao mercado, ou seja, o serviço será licitado.
O presidente da Câmara abriu a reunião ressaltando a preocupação com os carroceiros que, por uma questão de sobrevivência, acabam transportando, em pequena quantidade, entulhos. Araújo afirmou que a Prefeitura vai disponibilizar 13 pontos para recebimento do material e disse que nenhuma taxa será cobrada dos carroceiros.
Duas alterações foram definidas, a partir das observações feitas pelos vereadores Chediek Neto e Nascimento, para o texto original. O vice-presidente solicitou a inclusão de representantes do Legislativo e do Comdema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente) na composição do núcleo permanente de gestão, que será criado com a aprovação do projeto.
Já Nascimento pediu que passe a constar na lei que não será permitido a reciclagem de amianto. A principal preocupação está relacionada com a área de recarga do Aqüífero Guarani.
As alterações solicitadas pelos vereadores vão constar em um substitutivo que deve ser encaminhado à Câmara até esta segunda-feira, 21. A intenção é votar o projeto ainda nesta segunda.
A proposta de lei prevê que os resíduos da construção civil e os resíduos volumosos gerados no município serão destinados a áreas específicas para triagem, reutilização, reciclagem, reserva e destinação adequada”. Como se nota, um tema importante que deveria ser tratado diretamente com o prefeito Edinho Silva. A propósito, o papel dos vereadores está coerente ao recente parecer da Comissão Especial que trabalhou durante quatro meses para diagnosticar a qualidade da assistência à saúde prestada em Araraquara. Um relatório pobre, previsível, óbvio, linear, macio a ponto de concluir que a roda é redonda e que a crise da Santa Casa pode ser resolvida com aporte financeiro. Uma pérola!