Escrever um livro, é como lapidar um brilhante!

A grande euforia, a enorme necessidade de escrever um livro é muito forte. Principalmente para uma pessoa que conviveu com uma escritora, que publicou muitos livros, a sua própria e querida mãe.

Seguir os seus passos Ter na realidade o seu estilo, sempre foi muito evidente e fácil, mas ao selecionar os artigos, textos e poesias, para publicar um livro é deveras trabalhoso.

Primeiro, a dificuldade para selecionar e escolher os artigos e poesias, pois todos são escritos com sentimentos nobres e momentos únicos. Depois eles são na maioria grandes, e ao passá-los para as páginas de um livro ficamos assustados. Pois ficariam muito caras as inúmeras páginas.

Quando fica pronto o primeiro boneco, com mais ou menos umas 190 folhas, caíamos na surpresa, ele precisa ser revisado, na verdade lapidado. Torna-se difícil.

Ao receber o segundo boneco, melhora, pois o trabalho de resumir os textos, foi complicado, trabalhoso, mas prazeroso, é a primeira lapidação, o editor, lhe explica: agora sim você está iniciando e escrevendo de fato o seu primeiro livro.

Os entusiasmos, expectativas são muitas, o livro fica novamente retido muitos dias, para ser novamente analisado na Editora. Ai, você começa a entender por que os escritores dizem: escrever um livro é como gerar um filho.

O tempo passa rapidamente e você nesta espera, tem que desenvolver a sua paciência, em sua mente tudo está bom, mas as coisas não são bem assim como pensamos, são na verdade mais difíceis.

O livro fica pronto, o terceiro boneco foi aprovado, e você ao recebê-lo, vive muitos sentimentos, começa a abençoá-lo, pois tem consciência que neste livro contém um pedaço de você, é seu primeiro filho, conta suas histórias, muitos dias convivendo juntos, experiências, alegrias e tristezas, narra tudo sem pudor, mas com veracidade, a grande necessidade de transmitir seus valores, sofrimento e prazeres. Enfim, documentar os seus minutos vividos.

Chegam os momentos sonhados, a noite de autógrafos, os amigos, parentes reunidos uma mistura de sentimentos. Você fica anestesiado. Tudo passa muito rápido, você não sente frio, o sapato alto apertado, somente sente a necessidade de agradecer. Falar para todos de sua gratidão por compartilharem estes momentos preciosos que ficarão retidos na história de nossa vida.

Agradeço ao Jornal de Araraquara, ao diretor Ali Zaher, a diretora do Colégio Objetivo Sra. Mônica Zaher, todos os professores, alunos do E.E. Antonio Joaquim de Carvalho, em especial a Profa. Eva Couto, amigos e aos meus familiares, que dividiram comigo este acontecimento da maior importância na minha vida.

O dia que publiquei o meu primeiro livro, 4 de setembro de 2006. “Minha vida em versos e prosas”.

(*) É escritora e colaboradora do JA.

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