Na últimas edição do JA, os vereadores Waltinho Laurenti, Niltinho, Juninho e Jorginho assinaram nota subordinada ao tema: entre tapas e beijos.
A matéria comentou as palavras do suplente de vereador Alexandre Aranha quando de sua saída do PV – Partido Verde, especialmente por supostas deficiências administrativas do seu, até então, companheiro Marucci.
Ocupando uma cadeira, com palavras registradas na Ata da Sessão, Alexandre Aranha se mostrou corajoso ao fazer a opção pelo povo e detonar atos administrativos que, segundo ele, não respeitavam o direito da população e não serviam à democracia. Embora respeitosamente, Alexandre apresentou ao público sua discordância aos métodos adotados pelo prefeito de Gavião Peixoto.
A notícia dos vereadores confirmou que Alexandre ocupa, hoje, função ligada ao prefeito. “Para quem tanto cobrou o prefeito Marucci, ao defender interesses do funcionalismo (…), parece estranho que agora toquem juntos na mesma banda”, disseram.
Ementa
Segundo Waltinho, por telefone, Alexandre Aranha estaria ameaçando ingressar em juízo contra os vereadores que assinaram a nota “porque ele não foi o autor do projeto sobre Banco de Horas”.
E o Waltinho confirma: “houve engano, a autoria é do Executivo”.
Mas, isso não é relevante: o que o povo de Gavião gostaria de saber é o motivo de uma mudança tão radical.
É certo que Alexandre se postou contra o prefeito, mas, é certo também que de repente ele parou de criticar, desapareceu da redação do JA e assumiu o cargo próximo do prefeito. Falar-se em processar só por causa de um detalhe? Ora…e o amor desmedido à democracia, à liberdade, ao diálogo, ao entendimento, à ação para somar esforços em favor da cidade, aonde foram parar?
Do Editor: as indagações são do analista político do JA, entendendo ser obrigação fazer perguntas para esclarecer os leitores de Gavião. Mesmo correndo o risco de o nobre Alexandre Aranha ficar carrancudo.