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Elite corrupta e estressante

Antes de mais nada, quem é elite? Ora, quem manda, quem trabalha com o dinheiro arrecadado dos contribuintes brasileiros, quem determina como investir socialmente ou para seu reduto eleitoral e ponto. Evidentemente com as exceções de praxe.

Se o poder emana do povo e em seu nome é exercido, por que ele é ferrado pelos governantes de plantão?

Para não ser prolixo ou redundante, enfim, para não chover no molhado deixamos de alinhavar os fatos vergonhosos que são perpetrados pelos que apostam na impunidade.

Está certo que a Polícia Federal nunca apresentou volume tão grande de investigação, descoberta de autoria e levantamento de provas que, com a valiosa participação do Ministério Público, dão embasamento ao devido processo legal para que juízes possam mandar os maus compatriotas, os espertinhos para a penitenciária na maioria comandada pelo CV e PCC.

Assusta saber que a corrupção no Brasil custa 380 bilhões de reais por ano, consoante denúncia contida no Jornal do Advogado deste mês (a capa é inserida na primeira página).

Ficamos chocados com o dinheiro que desapareceu da Polícia Federal do Rio de Janeiro, das armas recolhidas pela polícia e depois encontradas em mãos de marginais, da aposentadoria de deputado federal até a morte, da pensão de um general de 4 ou 5 estrelas que passa para a esposa e depois para a filha de boa saúde e sem necessidade especial, das mordomias mil em gabinetes climatizados, da multidão de funcionários nos poderes Legislativo e Executivo, dos milhares de cargos em comissão, da enganação de muitos, da cara de pau de políticos que não cumprem em pé o que prometem sentados, das verbas mal aplicadas, das prioridades no mínimo infelizes, dos dutos sempre dispostos a conectar para enriquecer meia dúzia e outras mazelas que deixam a sociedade infeliz, triste, angustiada e estressada, pronta para explodir.

Nesse clima desastroso e desestimulante somos chamados a teclar as urnas eletrônicas, num domingo de lazer, para votar contra ou a favor do desarmamento. O que vai mudar com o nosso voto, senhores políticos?

Como é possível tantos talentos sendo jogados fora e o povo sofrendo com desemprego, doença e educação de meia boca? O nosso hoje é violento, inseguro e o amanhã para milhões de homens, mulheres e crianças é incerto e não sabido.

Aos ilustres corruptos, vendilhões do templo e toda gama de pessoas que desejam ficar milionárias à custa do sacrifício de seus semelhantes, com todo o respeito, um presentinho com três palavrinhas: vão se danar!

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