Os tempos mudaram, e com eles, os hábitos das novas gerações. Hoje, é comum ver crianças e adolescentes com celulares em mãos, muitas vezes desde a primeira infância. No entanto, essa dependência tecnológica levanta questionamentos sobre os impactos no ambiente escolar.
Recentemente, uma lei foi aprovada proibindo o uso de celulares durante as aulas e até no recreio. A reação dos alunos foi de frustração, mas educadores apontam benefícios na restrição.
A diretora da Escola Maquifísica, em Araraquara Maria Conceição Barbosa dos Santos, expressou seu total apoio à medida, ressaltando que o uso excessivo dos aparelhos compromete o aprendizado. “Os alunos deixam de prestar atenção nas aulas para ficarem atentos ao celular, o que atrasa muito o estudo”, afirmou.
De fato, a presença constante dos dispositivos pode ser prejudicial. Estudos indicam que a distração com redes sociais e jogos reduz a concentração e o rendimento dos alunos. Além disso, o uso excessivo compromete o desenvolvimento social, uma vez que muitos preferem interações virtuais a conversas presenciais.
No entanto, há também quem defenda o uso moderado e pedagógico dos celulares, argumentando que a tecnologia, se bem utilizada, pode ser uma aliada no ensino. Aplicativos educativos, pesquisas e ferramentas digitais são recursos que podem enriquecer o aprendizado.
Diante desse cenário, a questão não é apenas proibir ou permitir, mas encontrar um equilíbrio. A tecnologia faz parte da realidade dos jovens, e cabe à escola e à sociedade estabelecer diretrizes que garantam um ambiente propício ao aprendizado, sem que os celulares se tornem vilões ou protagonistas absolutos da educação.
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