Faltando precisamente um ano para as Eleições Municipais, é normal notarmos uma crescente movimentação por parte dos atuais representantes, que buscam intensificar suas atividades em prol da população. No entanto, não devemos nos deixar iludir por essa movimentação.
É essencial acompanhar de perto o trabalho dos políticos em exercício para determinar se merecem a oportunidade da reeleição.
É importante destacar que um esforço concentrado, no período que antecede as eleições, não deve ser o único critério para reeleger um candidato. O comprometimento do político com a comunidade deve ser contínuo.
Tomemos, como exemplo, a função do vereador: a principal atribuição de um vereador é fiscalizar o Poder Executivo, propor projetos que atendam aos interesses da população em geral e defender causas que beneficiem os menos favorecidos. Reconhecer méritos, como a concessão de títulos honoríficos, honrarias, sugestões de nomes para ruas e praças é válido, mas não pode ser o foco principal.
A atual legislatura de Araraquara tem cumprido adequadamente essas responsabilidades? Esta é uma pergunta que, como cidadãos, devemos investigar.
Em uma cidade do porte de Araraquara e sua região, obter informações sobre o histórico dos candidatos não é tarefa difícil. O que não devemos fazer é trocar nosso voto por promessas ou benesses que venhamos a receber. O tempo de trocar um voto por uma cesta básica ou um objeto de necessidade não pode mais prevalecer.
Lembremo-nos de que o voto não tem valor em moedas, mas sim em caráter. A responsabilidade de escolher nossos representantes é uma das mais significativas que exercemos em uma sociedade democrática, e devemos realizá-la com consciência e responsabilidade. Os efeitos das escolhas erradas no momento da eleição recaem sobre nós mesmos por vários anos.