O Brasil inteiro enfrenta uma epidemia de dengue, e Araraquara não é exceção. A atual administração intensificou os esforços de combate ao mosquito transmissor, mobilizando dez frentes de trabalho para limpar a cidade, que se encontrava tomada pelo mato e pela sujeira.
No entanto, em alguns locais já limpos, nota-se um problema recorrente: o descarte irregular de lixo por parte da população. Isso compromete o trabalho realizado e favorece a proliferação do Aedes aegypti. Não adianta culpar exclusivamente o governo se os próprios moradores não colaboram na manutenção da limpeza.
O combate à dengue é uma responsabilidade compartilhada. Se governo e população não trabalharem juntos, os riscos à saúde continuarão aumentando.
Mais responsabilidade
O combate à dengue não depende apenas da prefeitura, mas também da conscientização da população. De nada adianta limpar terrenos e remover entulho se os moradores continuam descartando lixo de forma irregular.
O Aedes aegypti se aproveita do descuido. Qualquer recipiente com água parada pode se tornar um criadouro do mosquito. Além das ações governamentais, cada cidadão deve fazer sua parte: evitar jogar lixo em terrenos baldios, eliminar possíveis focos de água parada em casa e incentivar vizinhos e comerciantes a adotarem práticas responsáveis.
Se não houver colaboração mútua, a situação só tende a piorar. A dengue não escolhe vítimas, e seus impactos podem ser fatais. A solução começa com a consciência e a ação de cada um.