Nos últimos anos, o aumento no número de pessoas em situação de rua tem deixado os moradores de Araraquara apreensivos e, em muitos casos, confinados em suas casas.
A sensação de insegurança não é infundada. Muitos relatam episódios de abordagens nas ruas que, ao não serem atendidas, resultam em ofensas verbais, sem distinção entre homens, mulheres ou idosos. Essa realidade gera receio e impacta a rotina dos cidadãos.
ABANDONO DO CENTRO
Profissionais liberais, que tradicionalmente estendiam suas atividades até o período noturno, estão gradualmente deixando o centro da cidade. A busca por edifícios comerciais mais seguros reflete a preocupação com a integridade de seus negócios, de seus clientes e de si mesmos.
CAUSAS DO PROBLEMA
Ao percorrer diferentes pontos da cidade, é comum encontrar marquises de lojas, prédios e residências desocupadas ocupadas por pessoas em situação de vulnerabilidade. Em muitos casos, são jovens que poderiam estar aprendendo uma profissão e conquistando autonomia financeira.
No entanto, transformar essa realidade requer ações concretas. A criação de políticas públicas eficazes, aliadas à força de vontade dos governantes, é fundamental para oferecer oportunidades e reverter esse cenário. Embora o processo seja lento e trabalhoso, ele precisa ter início. Sem essas medidas, a tendência é que a sociedade continue refém do medo e da insegurança.
UMA TRISTE CONSTATAÇÃO
Enquanto isso, os araraquarenses se isolam cada vez mais em suas casas, escritórios e consultórios, tentando se proteger da violência crescente. Essa é uma triste e lamentável realidade que demanda ação urgente.
Se queremos uma Araraquara mais segura e acolhedora, é imprescindível o engajamento de todos – sociedade civil e poder público – para enfrentar essa crise com empatia e determinação.
Casa da Cultura – antes
Casa da Cultura – Depois