O prefeito poderia cruzar os braços diante de um clima negativo, de caráter nacional, onde falta dinheiro e sobram problemas. Mas, vai em frente sem o freio de quem procura desculpas para suprir ausência de criatividade e, acreditando fazer a hora e não deixar acontecer, imprimi a sua marca na administração pública.
É verdade que nem tudo o que foi planejado pode ser realizado. A crise não é modinha para ninar, tem que ser pesada porque é real, dolorida e cheia de efeitos colaterais.
Vai a Brasília e consegue 300 mil para empregar na pavimentação asfáltica, com apoio do Dimas Ramalho e Marcelo Barbieri. Enfrenta a compra dos pavilhões da Facira e guarda no bolso uma solução para o patrimônio da Ferroviária, compromissado com o futuro da agremiação e com o da cidade enquanto cabeça da região.
E, com porta aberta no Governo Federal, sugere a participação dos bancos (empresas que faturam ainda mais em momentos de crise) para propiciar fluxo no caixa municipal. É simples, desde que haja vontade política de quem de direito: o banqueiro assume a dívida ativa da prefeitura e fica com os juros e multas. Vale dizer que o principal é liberado, de imediato, e oxigena a economia notadamente quando a demanda por serviços públicos aumenta sobremaneira.
O pessoal do Ministério da Fazenda achou a idéia do prefeito Edinho Silva exequível e pediu que ela fosse sistematizada para estudar a viabilidade e permitir uma decisão rápida.
O prefeito araraquarense vislumbra a salvação administrativa…obviamente, receberá o muito obrigado das centenas de chefes do Executivo.
Mais que o obrigado, a certeza de que cada comunidade será atendida em suas justas reivindicações.