Para economizar de verdade é essencial planejar: fazer compra para a semana, com dinheiro vivo, nada de ficar amarrada a cartão.
A cidade está bem servida de lojas especializadas. Várias unidades espalhadas, com a tradição e determinação de oferecer o melhor serviço por um preço competitivo. Em cada esquina, um supermercado…
A reportagem do J.A. conversou com as executivas do lar, as donas-de-casa que gerenciam a renda familiar e o montante destinado à alimentação. Um detalhe interessante surgiu: essas mulheres experientes perceberam que devem visitar os supermercados e aproveitar as ofertas da semana. Estão vacinadas contra a compra de impacto. Nada de passar por um corredor, em busca do leite no final da loja, e ser sensível à proposta de compras de produtos dispensáveis. “Isso, no final do mês, causa um rombo tremendo”, diz Dona Maria do alto de sua experiência. E acrescenta: “o fundamental é ter dinheiro na mão para fazer bom negócio. Nada de cartão de crédito ou do próprio supermercado… isso é um convite para sair do sério e dá a maior dor de cabeça”.
Concorrência
embota gerente
de compras
Na esteira de ganhar a preferência, alguns gerentes correm o risco de se embrutecer e tratar a todos dentro de sua maneira ultrapassada e canhestra de pensar e agir. Ainda recentemente a reportagem testemunhou a técnica, retrógrada e até ofensiva, de um destes profissionais de compra. Ele buscou o tempo todo pulverizar o serviço que estava sendo oferecido à loja, chegando a deselegância de comparações sem a devida harmonia. Vale dizer, queria comparar o preço do tomate com o pimentão afirmando que o pimentão dava-lhe mais lucro etc. e tal. Ora, o técnico de compra, sem recursos e finesse para negociar, eis que ausente o respeito ao interlocutor, passa a se constituir numa peça negativa no contexto da loja e, com o passar do tempo, o dono vai perceber. Só que quando perceber, através do volume de compras, será tarde demais…
O amanhã?
Não custa ser afável, educado no trato com o semelhante. Tais compradores de supermercados (alguns gostam de se fazer esperar por horas para dimensionar a sua pseudo-importância), pelo bom senso, deveriam pensar que amanhã poderão estar do outro lado da mesa, isto é, como vendedores. Certamente, na eventual função, vão gostar muito de ser respeitado como profissional, como ser humano, como agente da economia com responsabilidade social. Ainda mais quando existe a lei natural: o que sobe, desce!