Direito de resposta

Osni Faustino (*)

Silvia Arantes no afã de querer chamar para si, de maneira aleatória, gratuita e demagógica a responsabilidade de querer se fazer “a defensora de todas as mulheres” comete algumas inverdades e alguns exageros que, se não por ignorância ou má fé, o fez por desconhecimento e, com certeza, não vai ao encontro do pensamento da maioria das mulheres brasileiras.

O parágrafo inicial do seu artigo; “Há alguns anos Paulo Maluf provocou revolta generalizada ao afirmar que as professoras não ganhavam pouco, eram, isto sim, mal casadas”, é falso. Esta frase nunca foi da autoria do Sr. Paulo Maluf e jamais foi dita por ele, além de inúmeras vezes já ter sido desmentida. O Sr. Maluf não falou e nada escreveu a respeito disto. Foi vítima da armação política de seus adversários, que gostam de usar do expediente da calúnia, dos boatos e de plantarem frases na boca dos outros; este é um bom exemplo de como fazer vítimas se tornarem réus, como fizeram também em outra falsa acusação na eleição passada – Ter engravidado uma jovem, mesmo tendo sido comprovado por exame de DNA, que o Sr. Paulo Maluf não era pai da criança, ainda encontramos aqueles que insistem em acreditar, divulgar e comentar mentiras, mesmo sabendo que o Sr. Maluf foi operado da próstata há mais de 12 anos. Portanto a missivista erra ao comentar fato inverídico, salvo se, por conveniência própria ou interesse não declarado. Tem coisas, senhora Arantes, que ninguém pode negar no Maluf – trabalhador incansável, fidelidade à família e cristão convicto.

Creio que a melhor maneira de respeitar as mulheres não é apenas falar, a demonstração de amor, respeito e gratidão; quer pela mãe, esposa, filhas, funcionárias, valem mais que meras palavras.

Já com respeito às críticas, dirigidas ao candidato Ciro Gomes, creio que também houve por parte da nobre representante das mulheres do PSDB, um certo exagero. A senhora Arantes deveria saber que uma mulher quando passa pelo que passou a mulher Patrícia Pilar, por conta do câncer de mama e sob uma enorme carga de radiações e quimioterapia, fica com a auto-estima, (como mulher) muito baixa e abalada. Por mais que ela apareça sorrindo, sabemos todos que a doença causa seqüelas, não só física como psicológica e psíquica. Então… não seria, nem crime ou ofensa para com as mulheres, se o companheiro pudesse de público fazê-la sentir-se mulher, valorizada e querida pelo homem que ela ama; daí a frase, “desempenha o fundamental papel de dormir comigo”- considerando que ele não disse isto, voltado para sentido do sexo, mas no sentido de companheirismo, da união e parceria comum entre os casais que dividem ao deitar em suas camas, seus problemas do dia a dia.

Agredir as mulheres é quando o Homem Público num cargo eletivo, esconde a própria mulher evitando expô-la seu contato com a imprensa e com a população que o elegeu; – ….qual é mesmo o nome da primeira dama do nosso Estado? Não devemos acusar ou denegrir as pessoas só porque estão candidatos, é fácil levantar dúvidas quando se quer tirar proveito. Em tempo…- qual o nome da esposa do candidato do PSDB à presidência da República?… Por que será que ela nunca aparece e não dá entrevista? Qual será a sua nacionalidade? É brasileira ou chilena? Como será que ela, a senhora Allende Serra, se sente, vendo na TV, seu marido José Serra ao lado da vice, a deputada Rita Camata? Ele colocando salgadinho na boca dela, e ela, pondo o pastelzinho na boca dele… tudo em nome da campanha e do respeito à Mulher e à Família.

(*) É leitor do “JA”.

Do Editor

Sem mexer no conteúdo, o texto-reposta foi moldado ao espaço usado pela conselheira Silvia Arantes (PSDB).

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