Dia do Fico, padre deixa povo feliz

Pároco de Américo Brasiliense é aplaudido pelos fiéis durante a procissão de Nossa Senhora Aparecida.

Cerca de três mil fiéis, em procissão pelas principais vias, homenagearam Nossa Senhora Aparecida em seu dia (12 de outubro). O evento serviu para aplacar inclusive a ansiedade dos fieis: receberam a noticia de que o Padre Alexandre Pêra permanecerá. Ele, por movimentação de “forças ocultas” (daquelas citadas por Jânio Quadros quando de sua renúncia), pretendia trocar de paróquia com o Padre Geraldo, da Igreja de Sant’Ana de Araraquara. A comunidade de Américo não queria e a de Araraquara, também não. Então, coluna do meio e paz geral.

O padre ameriliense, segundo informações chegadas ao J.A., estaria sofrendo perseguições (de caráter político), e somente na procissão deu a resposta esperada.

Um documento popular, a favor do pároco, recolheu mais de 2 mil assinaturas e integrou manifestação com dezenas de cartazes pedindo que ficasse. A situação foi acalmada com a declaração direta do religioso que garantiu sua permanência. Foi aplaudido pelos fiéis.

Solidariedade

Algumas pessoas relembraram as realizações do pároco, como as reformas da Igreja, salão de festas e ajuda aos necessitados independentemente da crença religiosa.

Alguns enfatizaram que a saída do padre poderia trazer conflito de conseqüências sérias. Uma indagação que busca resposta clara: por que e quem trabalhou pela saída do padre? Isso teria acontecido em outras oportunidades, com sucesso. O Bispado não estaria contente com tais movimentações…

Resposta

Para encerrar, por que um diácono ao agradecer a manifestação (através de cartazes) afirmou que melhor teria sido a afixação no prédio da prefeitura e da Câmara Municipal? Seria interessante uma explicação cristalina e que respeitasse a inteligência dos cristãos, de todos. Mesmo porque colocando-se o assunto debaixo do tapete ele estará sujeito (constantemente) a um resgate e pode motivar ainda enorme aborrecimento.

Estamos defendendo a verdade para colocar uma pá de cal, pois, deixá-lo como está para ver como fica não resolve. Até entendemos o fato de o Padre Alexandre não desejar falar a respeito, mas, isso não significa que esteja no caminho certo. Ainda mais quando o povo de Deus, uma família amplificada, tem o direito aos fundamentos verdadeiros. Sem crucificar, já que todos estamos sujeitos a erro, a um escorregão e achamos que o perdão é divino. Numa comunidade certas “coisinhas” não podem e não devem prosperar, a fim de que o progresso seja pela ótica material e espiritual. Aliás, é perdoando que somos perdoados e amando que somos amados, não é mesmo? (Geraldo Polezze- do J.A.)

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