Presentemente existe um código, no passado apenas as leis no entorno da circulação de mercadorias e/ou prestação de serviços. Feliz é a comunidade que tem uma associação de defesa de consumidor ou uma comissão de donas de casa ou ainda um conselho proposto pelos vereadores no sentido de escolher, dentre os interessados em servir a causa, gente para colaborar com a ponta da corda mais fraca. No entanto, quando todos os flancos estiverem guarnecidos e as reações absorvidas, a coletividade poderá enfrentar o comércio em igualdade de condições. A arma do consumidor é a informação. A união faz milagre, chega até a fechar loja que não respeita os seres humanos. Por exemplo, certos gerentes de compra que desfazem de vendedores, usam técnica arcaica de menosprezar para levar vantagem no preço, comprando na bacia das almas. Mas, aniquilando agentes da economia, gente de respeito e de responsabilidade social. Tais organismos sociais podem influenciar até na permanência desses ferozes técnicos. Esse tema deve merecer a atenção dos nobres vereadores, a fim de diversificar sua atuação e mostrar a importância do mandato popular. Não adianta reclamar que o O.P. (Orçamento Participativo) abocanhou grande parte de sua competência e diminuiu o interesse do eleitorado pelo seu serviço. Ser criativo, é a pedida da vez. Esse, o caminho para atender aos anseios da população e nada melhor do que começar pelo supermercado. Pelo quarto mês consecutivo existe queda de venda, os clientes preferem ítens mais baratos e, nesta hora, vale uma palavra de defesa: deixe o cartão de lado, evite comprar a prazo pois está sujeito a enganos, tenha o dinheiro na mão e compre onde tiver o melhor pelo menor preço. Normalmente, cada loja tem um conjunto de ofertas. Vá em todos, compre e pague. Não fique devendo o que você consome hoje. Isso tem contra-indicações seríssimas com o passar dos meses. Pagar a dinheiro faz bem à saúde, à auto-estima. E nada de aguentar cara feia de ninguém.