Cristo Rei está envolto em muita emoção

A chapa derrotada, sem usar do direito de resposta no JA (eticamente, o caminho coerente porque deu origem à notícia sobre eleição na Casa da Criança), pela imagem de “Informe Publicitário” paga comunicado para transformá-lo em tribuna de denúncias que exigem, por questão moral e de direito, provas concretas para não serem entendidas como uma criminosa difamação. A aparente intranqüilidade poderia ser aceita, pela perda da eleição por um único voto, mas, ninguém tem o direito de descarregar a metalhadora girando-a aleatoriamente. Afinal, vivemos em sociedade, com normas de comportamento, e o objetivo do grupo era cuidar de crianças órfãs. Ou, infelizmente, se trata de uma briguinha pessoal com característica pequena e pobre diante dos elevados interesses da instituição?

Pelo andar da carruagem, as emoções se avolumam e podem prejudicar as crianças que não têm nada com eventuais aleivosias que, normalmente, podem contaminar uma relação de adultos bem-intencionados.

Explicando a reportagem, aos ilustres integrantes da chapa perdedora que, nesta semana, foram representados na redação do JA pelo candidato a presidente Dáphinis Pestana Fernandes. O líder comunitário em tela ganhou a certeza de usar o espaço que fosse necessário para responder a eventuais dúvidas suscitadas pela notícia. Na manhã de sexta-feira (4), por volta das 8h30, como estava acertado, Dáphinis telefonou para informar que o grupo não teria nada a acrescentar ao que foi colocado no “Informe Publicitário”, publicado pelo jornal Tribuna Impressa. Sendo assim, nasce, por ser de nossa responsabilidade, a necessidade de algumas colocações, embora lacônicas porque a Casa da Criança não pode, a final, ser arranhada por acontecimentos periféricos e alimentados pela emoção humana.

Voto a voto

Isso significa que a disputa foi acirrada e que o resultado final ficou na dependência da unidade. Uma questão matemática e nenhuma ofensa.

Um voto

Foi, efetivamente, um voto a diferença? Foi… então o detalhe foi maximizado porque tem interesse do leitor. Uma curiosidade como, recentemente, na apuração de Gavião Peixoto quando Goy ganhou do Alexandre por 1 voto de diferença. Nada de ofensa, apenas um detalhe significativo em termos jornalísticos.

Duas chapas

Com tanta gente precisando de ajuda, inclusive em outras entidades contempladas ou não pelo FISA, não é interessante a presença de duas chapas disputando o destino de uma instituição?

Então, nada de ofensa.

O que a Casa tem de especial?

Vale o mesmo argumento anterior. Apenas uma pergunta, uma curiosidade: portanto, sem ofensa.

Luta eleitoral

Causa ou não uma interrogação a disputa eleitoral, na Casa da Criança? Prova de que o redator estava certo é a manifestação à posteriore. Existe o direito de estranhar e, portanto, nada ofensivo, nada pessoal senhores e senhoras da respeitável chapa perdedora (que não sabemos quem são porque a presidente Vera Sotratti se negou a entregar a relação de nomes quando da primeira reportagem aduzindo que não desejava dar a impressão de estar desrespeitando os concorrentes) que fizeram publicar comunicado apócrifo, isto é, sem identificação dos signatários.

E, por acaso, uma eleição com diferença tão insignificante não mostra que houve uma disputa acirrada? Assim, reafirmamos: nada de ofensa.

Colaboraçãoda chapa perdedora

Com tanta gente boa e disponibilizada à doação ao semelhante, não é justo acreditar que os integrantes da chapa perdedora “com espírito solidário e fraternal, vão colaborar com a diretoria eleita para o melhor destino da casa”? Essa assertiva, não é ofensiva.

Energia

A reportagem do JA sublinha que a chapa de Vera Lúcia Sotratti ganhou 113 votos e que a presidida por Dáphinis Pestana Fernandes, 112. E que essa concorrência teve o lado positivo porque a “Casa da Criança ganha mais energia”. Onde está a ofensa?

Oposição

Ao que parece o termo Oposição não foi bem aceito. Um exemplo, bem próximo, para evitar aborrecimento: Edinho Silva, enquanto vereador, era oposição. Edinho, como prefeito, é situação. De Santi era situação e, agora, se aceitar a candidatura proposta por um grupo de partidos, será da oposição. E Edinho, aceitando concorrer como lhe faculta a lei, será candidato da situação. O termo “oposição” jamais seria ofensivo.

Outro erro

Foi dito na reportagem que a presidente reeleita era “Aquariana”. Na verdade Vera Lúcia Sotratti é “Ariana” e, pelo estatuto, teria direito pleno a concorrer pela segunda vez.

Abertura

Acreditamos que foi usado muito espaço para questões menores, mas, se ainda alguma pessoa se julgar ofendida, tem a certeza de espaço para se defender, e sem pagamento.

Uma lembrancinha só, sem ofender ninguém: se as pessoas, dotadas de espírito cristão e disponibilizadas para o semelhante, estão com o mercúrio do termômetro emocional em posição tão delicada, dá para calcular os que vivem o dia-a-dia sem qualquer valor maior, além do essencialmente humano. O mundo para se tornar menos violento precisa da semente do amor. Resta saber, no entanto, o que é amor e como pode ser demonstrado. Estamos falando, evidentemente, do amor cristão. Daquele Filho que deu sua vida para remir nossos pecados e nos religar ao Pai. Esse amor não ofende jamais, mas, o desamor em forma até de palavras jogadas ao vento, sim.

Comunicado público

Em seguida, o inteiro teor do comunicado em forma de “Informe Publicitário”, inserido nesta semana pelo jornal Tribuna Impressa, em decorrência de notícia impressa no Jornal de Araraquara.

Comunicado aos Associados da Casa da Criança Cristo Rei

Em matéria publicada no Jornal de Araraquara, de 29/06/2003, com o título “Voto a Voto na Eleição da Casa da Criança” temos a esclarecer o que segue:

1- A chapa presidida por Daphinis Pestana Fernandes foi denominada como “chapa de oposição”. Como nos intitularam dessa forma, se a composição desta chapa foi feita por diretores e ex-diretores pertencentes à atual diretoria?

2- Sabedores dos atuais problemas da Casa da Criança Cristo Rei, pelo espírito solidário, compremetidos com o futuro das crianças assistidas e preocupados com transparência do que é arrecadado, resolvemos nos candidatar e nos unir com Daphinis Pestana Fernandes que tem os mesmos propósitos, e é uma pessoa de índole inatingível.

3- Foi uma disputa acirrada nas urnas onde a chapa presidida por Daphinis, trabalhou com a maior lisura e honestidade possíveis, sem utilizar-se da estrutura existente ou efetuar transporte de associados durante a eleição.

4- Causou-nos indignação esta luta ferrenha corpo a corpo por parte da atual presidente, e também estranheza querer permanecer por mais três anos, uma vez que está na Casa da Criança já há 7 anos.

5- Sem interesse e com a preocupação com o social e com o próximo, o grupo aliado à Daphinis, além de inovações, tinha como objetivos dar continuidade ao trabalho já implantado por esses membros na atual diretoria:

a) Telemarketing – hoje gera receita que mantém todas as despesas da entidade,

b) Relatório de receita e despesa;

c) Jantares beneficentes – todos com sucesso absoluto

6- Vale a pena ressaltar que a maioria dos membros da chapa de Daphinis, além da Casa da Criança já trabalham há muito tempo, também voluntariamente em outras instituições.

Assim, o fato dos membros da atual diretoria se candidatarem e terem escolhido Daphinis P. Fernandes para presidir a chapa não é para causar espanto a ninguém. Não é um grupo que se formou aleatoriamente, são pessoas atuantes e preocupadas mais do que nunca com o destino e o futuro das crianças que ali residem.

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