Se tem outra casa santa, que se propõe a cuidar dos pacientes do SUS (Santa Casa da Beneficência), a Santa Casa de Misericórdia não era o único caminho para o paciente da região de Araraquara. E se não era, por que a intervenção de inopino, brusca e abrupta, isto é, por que efetivar esse ato administrativo na calada da noite arrastando, pela esteira da dúvida, pessoas de todas as formações, títulos e, basilarmente, honradas? Ainda estamos subordinados à máxima de que todos são inocentes, honrados e merecem respeito…até que se prove (com peças robustas, mansas e pacíficas) que são culpados. O que não pode, aliás, não deve é buscar provas após ao “bombardeio iraquiano”. Agora, no melhor estilo norte-americano, quais as provas de desvio de verbas, de gente que se locupletou com dinheiro do povo e aplicou mal as verbas oficiais?
Pouco importa, prefeito Edinho, se municipal, estadual ou federal porque o fato gerador é sempre o imposto escorchante que o governo, ao longo dos mandatos, teima em cobrar tendo como escudo o olhar lânguido de ilustres deputados federais e nobres senadores que, no primeiro momento, nem se sensibilizaram pelos 30 bilhões de dólares que teríam sido subtraídos de nosso indefeso povo.
O prefeito Edinho Silva tem “ene” afazeres, no dia-a-dia. Não é fácil e muito menos tranqüilo administrar interesses numa cidade como Araraquara e, ainda mais, com escassez de dinheiro. A coisa está feia, tão feia que venderam as teles e, agora, o pessoal determina aumento acima da inflação e temos que pagar o pato. O presidente Lula pensa que manda e se frustra. Parece que vendemos para um inimigo que enfia a faça aos poucos…e dói muito.
Prefeito Edinho, sem outras divagações, por ora, fica o alerta: cuidado com o estresse porque a intervenção na Santa Casa não foi feliz. Outro alerta: cuidado com os que participam de seu pequeno comitê. Pelo jeito, tem incendiário à solta e, certamente, disso não precisamos.
