Se o prezado e educado leitor não estivesse tão estressado, com certeza teria entendido a mensagem da página que convida a fazer figa para que a notícia seja realidade em 2006. Vale dizer, a notícia cercada junto à sua aleivosia (Cidade limpa e bonita) é um sonho para este ano novo, sem dengue, sem sujeira, sem mato e tantos buracos.
Na verdade, o leitor irado (e, por ausência de controle emocional um sério candidato ao enfarto), deixou de entender que a nota é uma crítica ao invés de elogio à administração Edinho Silva. Ainda bem que foi só ele…
A raiva inconsequente do leitor do JA é perfeitamente absorvida. Não fossem a ingenuidade e falta de profissionalismo do Correio de Araraquara (Bom dia, agente Sebastião), o envelope teria tido o melhor destino: o lixo. Mas, o Correio quis mostrar eficiência e brincou com quem não tem tempo para perder e isso foi dito ao atendente Luiz.
Primeiro, o Correio enviou notificação de uma carta taxada (R$2,20) que deveria ser retirada da Av. Brasil. O representante do jornal foi e pagou estacionamento do carro. Pegou a senha D-538 e ficou esperando por 30 minutos (ainda bem que o Salvador Artero Netto estava também esperando por meia hora e o diálogo serviu para amenizar a espera que recebe desculpas antecipadas do agente. Fala em aviso anexado à parede que é devido à operacionalização do pessoal. Ora, por que tantos guichês fechados? Por que a chamada única para serviços diversificados? Antes, era bem melhor. Se houvesse fila era de pessoas interessadas naquele guichê, como o conhecido “posta-restante”. Agora, uma fila para todos os serviços o que é um desrespeito à inteligência e ao tempo dos que são obrigados a usar dessa atividade monopolizada.
Se a carta postada não estava selada, se o Jornal não mantém convênio com os Correios e portanto não pode se responsabilizar por esse tipo de correspondência, o que leva a empresa a causar tal aborrecimento?
O registro é feito porque acreditamos que o Correio tem interesse em melhorar o atendimento e respeitar os que não têm tempo para jogar fora. Repetimos: o lado bom da falha do Correio foi o papo com o secretário municipal.