Sarah Coelho Silva (*)
A palavra: difícil.
Ela é na verdade, realmente dura de entender.
É exigente, requer até um pouco de esforço mental.
Vivi nos lábios de todos os humanos, nos lares
em muitos lugares, do nosso mundo imenso.
Tem gente nascendo e morrendo a todos os momentos
Porque ninguém vai ficar para semente.
Mas já nasce, e até mesmo morre de uma maneira muito difícil.
Mas temos que falar, não podemos calar, engolir sapos
De muitos casos e fatos evidentes, casos sérios e casos banais.
Mas às vezes os sapos são imensos, e não passam na nossa garganta, ficam entalados deixando nosso rosto inchado, rubro como uma brasa.
Se deixarmos vai pegar fogo de tanta raiva desnecessária.
Movidos pelas mágoas, sentimentos negativos que vão aos poucos detonando e nos matando lentamente.
Mas, que adianta tanta repressão?
Devemos ficar sempre espertos, pois nós não somos tapetes
Para ficarmos estáticos, e outros pisoteando sobre a gente.
Temos pernas e somos espertos, vamos sair correndo, sair de perto dos chatos que querem tornar nossa vida difícil e os nossos dias duros.
Não temos tempo para perder, nosso segundos são preciosos. Vamos sair correndo atrás do prejuízo, dos tempos perdidos em casos banais.
A vida é assim mesmo, as coisas acontecem pra todos sem distinção. Só mudam os endereços dos indivíduos e a hora exata que ocorrem.
Mas na verdade somos todos iguais, farinha do mesmo saco.
Felizmente tem pessoas que reconhecem seus deveres e merecem ter seus direitos.
Mas, tem certos indivíduos que somente enxergam a ponta de seu nariz que vive empinado, como pipa solta no ar. Mas com absoluta certeza terminam um dia falando é com as próprias paredes.
Com isso vamos levar nossa vida com o maior respeito, pois falar é prata, mas calar é ouro.
Muito menos sair por aí, pensando que somos os donos deste mundo.
“A restituição do respeito é muito mais difícil do que a do dinheiro”.
(*) É escritora e colaboradora do JA.