As eleições terminaram, começa a missão de cada agente político consagrado pelas urnas democráticas. Quando o padre dizia “Ide, a Missa acabou”, na verdade preconizava que o “Fim” do ato litúrgico era o começo da missão de se mostrar aos irmãos de caminhada, o verdadeiro amor de Jesus.
Na política, a certeza de que o fim das eleições significa o limiar, o início da missão. Trabalhando e informando para construir uma relação de amizade, de afeição leal visando a atingir os objetivos propostos quando da preparação da terra. A semente foi adubada, com propaganda e visitas no contexto da representação popular. Agora, com uma excelente colheita de votos chega a hora de honrar o mandato. Outorgado democraticamente, mas, por tempo determinado. Vale dizer, qualquer prorrogação fica na dependência da qualidade do serviço.
Isso é bonito, eleitor e eleito conhecem o seu papel, a sua missão num contrato bilateral com cláusulas cristalinas. Ganhar por vaidade? Pode, embora seja pouco. Podemos alimentar a vaidade (direito inquestionável), desde que lastreada por (bom) trabalho à coletividade.
Isso posto, esperamos dos candidatos da região: do Dimas Ramalho é lícito esperar-se um pouco mais inclusive fustigando o presidente com temas de interesse da população, sem esmorecimento; de Roberto Massafera que saiba compatibilizar seu tempo e ideais numa casa onde o mais lerdo tira leite de cabra na corrida. Massafera tem tudo para se consagrar e dar à região de Araraquara uma nova visão política, ainda mais pela sua amizade, de décadas, com o governador José Serra.
Para concluir, uma sugestão pragmática ao prefeito Edinho Silva que, como salienta a coluna Bastidores, pode ser ministro do presidente Lula. Se houver o convite, aceite. A região de Araraquara lhe será grata pela atenção que, se infere, poderá ser notavelmente multiplicada. Claro, sem olvidar as outras centenas de cidades brasileiras…