COLUNA GEPOL

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Movimento na UPA da Vila Xavier

Reportagem: Luigi Polezze

AGLOMERAÇÕES

O principal assunto, no mundo, continua sendo a pandemia. E, em Araraquara, não é diferente.

Diminuíram as mortes? Sim, diminuíram. Mas, em conjunto com a gripe, as unidades de saúde, em todo Brasil, estão lotadas e há pessoas ainda morrendo.

Fica, então, o alerta: não é hora de aglomeração.

Buscamos a opinião de alguns seguidores do JA, sobre festas na cidade de Araraquara.

Sonia Duarte:
“Acho um absurdo! Não podemos aglomerar. Não é hora para isso. Depois, quem vai pagar é o comércio, as crianças, pois fecham as escolas. Não, gente, não é hora ainda!”

Irineu Gonçalves:
“Eu não concordo com aglomeração nenhuma, como também acho um abuso a Prefeitura dizer que tem que seguir o Governo do Estado. Ela (Prefeitura) tem o poder de não aceitar. O Executivo é o mandatário. Como comerciante, não aceito, pois estou achando que vamos ser sacrificados, novamente”.

No que concerne a aglomerações, do final e começo de ano, o médico Oscar Franco Muñoz nos conta sua opinião a respeito:

“Se tivesse que colocar em palavras simples, poderia dizer que é um absurdo. Mas a realidade não é tão simples. A meu ver, muitas pessoas só querem um alvará para realizar atitudes reprováveis, mesmo sabendo dos perigos envolvidos. Dessa forma, fica fácil culpar o governo quando o problema é algo enraizado em parte da população.

De qualquer modo, vendo o estado dos postos de saúde com um número emergente, não só de covid, mas como de H3N2 também, é algo muito irresponsável permitir essas festas, já que a disseminação desses casos pode crescer de forma exponencial. Depois, se o pior acontecer, o próprio município vai ter que correr atrás de resolver a consequência dos atos da população que eles liberaram.”

HISTÓRIA EM FRANGALHOS

O museu ferroviário “Francisco Aureliano de Araújo” é um dos pontos mais atraentes de Araraquara. O local mostra a história da cidade, os ferroviários e linhas de ferro que trouxeram destaque e riqueza para a cidade.

Contudo, o museu não recebe os devidos cuidados. As linhas de ferro estão infestadas com mato que alcança cerca de meio metro de altura. O pátio – que é o cartão de entrada para qualquer visitante – possui mato crescendo por entre os paralelepípedos. O espaço já foi invadido durante o tempo que as visitas eram proibidas e, hoje, há reclamações dos funcionários por conta de moradores de rua utilizarem do espaço como descarte de lixo.

Conforme o mundo retorna ao normal, precisamos reconstruir o que se deteriorou, contando sempre com a ajuda de todos os cidadãos da cidade.

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